Weltmeistertitel für en Sankt-Wendelinne

Inwohnrin von Sank Wendel gewinnt Kechel-Weltmeistertitel in Deitschland

Laura de Souza, Inwohnrin von Carrard-Berrich in Sankt Wendel, Bundesland Rio Grande do Sul, Bräsilje, hot die Weltmeisterschaft im Mixed-Team gewonn unn woor bei den „Bowling-Weltmeisterschaften“ drüwe in Deitschland Vize-Meistrin im Doppel.

Sie hot für der Turnverein Nei Hamburrich gespielt unn die Kechel-Grupp von Sankt Wendel unn woard von der bräsiljoonische Kechel-Nationool-Mannschaft für mitmache geruf. Alswie enziche Frooh im gemischte Grupp hot Laura 491 Punkte für sich rengepackt unn hot damit ihre Gechnerinne hinner sich geloss. Im Doppel hot sie mit ene Silwer-Medailhe retuar noh Bräsiljeland gekeahrt.

Schon zeit ihrem earster Lewensjoahr begleidt Laura ihre Eltre zu Kechel-Meisterschafte unn hot ihre Kechel-Karriere mit ellef Joahr bei der Juchend-Meisterschafte von Rio Grande do Sul oongefang. Für das Mitmache on der internationoole Wettbewerbe hot das Laura, wie es gesetzlich voargeschrieb iss, Unnersteetzung von der Stadt Sankt Wendel krieht, um ihre Fluchkoste se bezoohle.

Quell: Fato Novo

Sankt Wendel Kechlerin Laura de Souza
Weltmeistertitel in Deitschland

Moradora de São Vendelino é campeã mundial de bolão na Alemanha

Moradora do Morro Carrard, em São Vendelino, Laura de Souza ficou campeã mundial na equipe mista e vice-campeã de dupla, em Campeonato Mundial de Bolão realizado na Alemanha.

Atuando na Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo e jogadora também do grupo de bolão São Vendelino, ela foi convocada pela Seleção Brasileira de Bolão. Única mulher a participar da equipe mista, Laura fez 491 pontos, desbancando os adversários. Já na categoria de duplas, ela volta para o Brasil com medalha de prata.

Laura acompanha os pais em campeonatos de bolão desde um ano de idade, e aos 11 já começou sua trajetória no campeonato gaúcho juvenil. Para participar da competição internacional, Laura contou com o apoio da Prefeitura de São Vendelino para pagamento da passagem aérea, conforme previsto em lei.

Fonte: Fato Novo

Genau wo leht der Rand von der Welt? Onde é que fica a beira do mundo?

Wie verschiedene Kulturen mit Armut, Leid und Ausgrenzung umgehen – in einfachen Worten erzählt
Como diferentes culturas lidam com a pobreza, o sofrimento e a exclusão – em linguagem simples e acessível


Ein Blick in verschiedene Ecken der Welt
Um olhar para diferentes cantos do mundo

Fast überall auf der Welt gibt es Menschen, die am Rand leben. Menschen ohne Wohnung, ohne Geld, ohne Hilfe. Viele kämpfen mit Krankheit, Sucht oder sind einfach vergessen worden.
Em quase todo o mundo, há pessoas vivendo à margem. Sem casa, sem dinheiro, sem apoio. Muitas enfrentam doenças, vícios ou simplesmente foram esquecidas.

Stell dir vor:
Imagine só:

  • Heute bist du in San Francisco. Menschen schlafen in Zelten, leben auf der Straße, oft ohne medizinische Hilfe.
    Hoje você está em San Francisco. Pessoas dormem em barracas, vivem nas ruas, muitas vezes sem acesso à saúde.
  • Letzte Woche warst du in einem muslimischen Viertel in Bengaluru, Indien. Dort geben viele Menschen Almosen – das ist Teil ihres Glaubens (Zakat).
    Semana passada você esteve em um bairro muçulmano de Bengaluru, na Índia. Lá, muitas pessoas dão esmolas – isso faz parte da fé delas (Zakat).
  • Vor einem Monat warst du in São Paulo, Brasilien. Drogen, Armut, Angst – und viele Menschen, die einfach durchfallen.
    Um mês atrás você esteve em São Paulo, Brasil. Drogas, pobreza, medo – e muita gente esquecida pelo sistema.
  • Zwei Monate zuvor warst du in einem Zug in Buenos Aires. Kinder betteln, Alte sind allein, viele sind unsichtbar.
    Dois meses antes, você estava num trem em Buenos Aires. Crianças pedem, idosos estão sozinhos, muitos se tornam invisíveis.

Und das Gleiche passiert in China, Russland, Mosambik, Peru – Leid kennt keine Grenzen.
E o mesmo acontece na China, Rússia, Moçambique, Peru – o sofrimento não conhece fronteiras.


Welche Rolle spielt Religion?
Qual é o papel da religião?

Religion und Weltanschauung prägen oft, wie mit Armut umgegangen wird.
Religiões e filosofias influenciam bastante como a pobreza é tratada.

  • Im Islam ist Zakat – das Geben an Bedürftige – Pflicht.
    No Islã, o Zakat – dar aos necessitados – é um dever religioso.
  • Im Christentum steht Nächstenliebe im Zentrum: „Liebe deinen Nächsten wie dich selbst.“
    No Cristianismo, o amor ao próximo é central: “Ame o próximo como a si mesmo.”
  • Im Hinduismus und Buddhismus glaubt man manchmal, Armut sei karmisch – aber Großzügigkeit bleibt wichtig.
    No Hinduísmo e no Budismo, a pobreza às vezes é vista como parte do carma – mas a generosidade continua sendo um valor.
  • In säkularen Gesellschaften (z. B. China) soll oft der Staat helfen – doch das funktioniert nicht immer.
    Em sociedades seculares (como a China), espera-se que o Estado ajude – mas nem sempre isso acontece.
Madonna mit Kind bei der Milchsuppe, Gerard David (um 1510), Museum der Schönen Künste Antwerpen.
Madona e o Menino com sopa de leite, Gerard David (c. 1510), Museu de Belas Artes de Antuérpia.
Quelle / Fonte: Google Art Project – Wikimedia Commons (gemeinfrei / domínio público)

Muss das so sein?
A pobreza é inevitável?

Nein. In der Geschichte gab es Gemeinschaften ohne extreme Armut.
Não. A história mostra que já existiram comunidades sem pobreza extrema.

Kleine Dörfer, Klöster, indigene Gruppen – sie teilten, halfen, lebten gemeinsam.
Aldeias pequenas, mosteiros, povos indígenas – onde havia partilha, ajuda, vida em comum.

Armut ist dort nicht Strafe oder Schuld, sondern eine Herausforderung für alle.
A pobreza não era castigo nem culpa individual – mas uma questão coletiva.

Heute aber scheint Armut in vielen Städten „mit eingebaut“ zu sein.
Mas hoje, em muitas cidades, a pobreza parece estar “dentro do sistema”.

Müssen ein paar arm bleiben, damit andere reich leben können?
Será que alguns precisam ser pobres para que outros possam ser ricos?


Was lernen wir daraus?
O que podemos aprender com tudo isso?

  • Leid ist überall ähnlich – egal ob Nord oder Süd.
    O sofrimento é parecido em todo lugar – no Norte ou no Sul.
  • Aber die Reaktionen darauf sind kulturell verschieden.
    Mas a forma como se responde a isso varia culturalmente.
  • Religionen, Staaten und Ideologien helfen oder versagen – je nach Kontext.
    Religiões, governos e ideias filosóficas ajudam ou falham – dependendo do contexto.
  • Wichtig ist: Armut ist gemacht. Sie ist nicht Natur, sondern Struktur.
    O mais importante: a pobreza é construída. Ela não é “natural” – é parte do sistema.

Und jetzt?
E agora?

Vielleicht warst du schon mal am Rand. Vielleicht bist du es gerade.
Talvez você já tenha estado à margem. Talvez ainda esteja.

Dieser Text will nicht urteilen, sondern zum Nachdenken einladen.
Este texto não quer julgar, mas sim provocar reflexão.

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Denn wo man neu hinschaut, kann man auch neu handeln.
Porque onde se olha diferente, se age diferente.

Arroere, Falsche Peffer

Aroeira, Falsa Pimenta e o Parente do México
Aroeira, Falsche Pfeffer unn die mexikoonische Verwandte

Se você cresceu no sul do Brasil, talvez já tenha ouvido falar da aroeira — aquela planta de folhas resistentes, frutos vermelhinhos e fama de “pimenteira brasileira”.


Wenns du im Süd von Bräsilje uffgewachs bist, kennst du vielleicht die Aroeira, wo en Planz iss mit feste Blätter, rötliche Früchte unn dozu dem Ruf, es wear en „bräsiljoonische Pefferpflanz“.

Mas você sabia que existe um parente muito parecido que cresce naturalmente no México e nos Andes?


Awer wussst du, dass ‘s en seahr ähnliche Verwandt gebt, wo in Mexiko unn in der Andes-Berriche wächst?

O nome científico dela é Schinus molle, conhecida como pimenteira-do-peru ou falsa-pimenteira.


Dem Boom sein wissenschaftlicher Noome iss Schinus molle, wo uff Deitsch oft Peruoonischer Pefferboom orrer Falscher Peffer genännt weerd.


Dois primos:

Zwooi Verwandte:

Característica Schinus molle (Pimenteira-do-Peru) Schinus terebinthifolia (Aroeira brasileira) Origem Andes, México Brasil, Paraguai, Argentina Folhas Longas, finas, pendentes Mais curtas, largas Uso culinário Frutos como “pink pepper” Também como pimenta rosa Nome comum Falsa pimenteira Aroeira, aroeira-pimenteira

Ambas pertencem à família Anacardiaceae – a mesma do cajueiro e da mangueira.

Die zwooi gehöre zu der Familje Anacardiaceae – gleich wie der Kaschuboom unn der Mangaboom.

É pimenta de fato? de verdade mesmo, só no nome!
Peffer? ei nuar dem Noome Noh!

Apesar das aperências, essas plantas não são da família da pimenta-do-reino (Piper nigrum).


Obwohl se so aussiehn, gehöre die doch net zu dem Schwarz Peffer (Piper nigrum) sein Planz-Familje.

Mesmo assim, seus frutos secos são vendidos como “pink pepper” em misturas gourmet.


Trotzdem werre die getrocknete Früchte oft alswie „rosa Peffer“ in Geweerzmischunge verkooft.

Mas cuidado: podem causar alergias leves ou incômodos gastrointestinais se consumidos em excesso.


Awer Voarsicht: In grosse Menge könne se leichte Allerschie’e orre Magenbeschwerre provoziere.

Do mato ao prato
Vom Strauch bis zum Teller

A aroeira é usada no Brasil como planta medicinal tradicional, em chás, banhos e tinturas.


In Bräsilje weard die Arroere noh Tradition wie Heilplanz verwendt … wolle ma’ soohn in Teeform, in Bääder unn Tinkture.

No México, a Schinus molle é mais paisagística: aparece em calçadas, praças e quintais


In Mexiko sieht ma’ Schinus molle öfterschs in Stadtparks unn on Strosse, es dient jo wie Schatteboom unn wie en lewendich städtische Ornament.

Uma planta sul-americana que conquistou o mundo
En südamerikoonische Planz, wo sich weltweit verbreidt hot

Hoje, tanto a aroeira quanto sua prima andina são cultivadas em vários continentes.


Heit wachse sowohl die Arroere wie ihre Anden-Verwandte uff viele Länner unn Kontinente.

Foram levadas como plantas ornamentais e viraram espécies invasoras em regiões como Califórnia, Havaí e África do Sul.


Sie worre wir Ornament/Zierplanze ingefeahrt unn sinn heitztooch invasive Plantz-Oorte in Plätzer wie Kalifornje, Hawaii unn Südafrika.

Reconhecendo a árvore
Die Planze erkenne

Se as folhas são fininhas e pendentes, e os frutos vão do verde ao rosa vibrante, como na foto aqui, daí trata-se duma Schinus molle.


Wenn die Blätter lang und hängend sinn unn die Früchte sich von grün zu rosa wechsle, wie uff dem Bild dohie, dann iss es Schinus molle.

Se for mais arbustiva, com folhas largas e redondas, é nossa velha conhecida aroeira.

Iss es en buschicher Strauch mit breite, lanzettförmiche Blätter, dann iss es die bekannte Arroere.

As fotos abaixo eu mesmo tirei semana passada no sítio arqueológico de Teotihuacán (Teutituakan), localizado não longe da capital federal, da Cidade do México. Os frutos vermelhos que aparecem aí são da aroeir Schinus molle, também conhecida como falsa-pimenteira (idem da que dá naturalmente no Peru, nos Andes).


Hiedie Bilder do, die honn ich selwer letzt Woch gemacht om archäologische Platz Teutituakan, wo net weit wech von der Haupt Stadt von Mexiko, ei von Mexiko-Sadt, leht. Die rot/rosarote Beercher sinn jo von der Schinus molle Arroere, ooch bekannt alswie falsche Pefferplaz (die befinndt sich ooch von Natuar hear in Peru, uff der Andes-Kordilhere).

Conclusão | Schlusswort

A aroeira do Brasil tem uma prima mexicana. Ambas produzem pimentas que não são pimentas.


Die bräsiljoonische Arroere hot en mexikoonische Vetter. Die zwooi troohn Früchte, wo keh echte Pefferkörner sinn.

Mesmo assim, fazem parte da tradição, da paisagem e até da mesa.


Trotzdem gehöre se zu der Tradition, zu der Landschaft – unn manchmo ooch uff der Tisch.

Você conhece essas plantas? Já usou alguma delas? Comente abaixo!


Kennst du die Plänze? Host du die schon mol benutzt? Schreib uns en Kommentar!


P.S.: Produzido com apoio de IA, curado por mim.
P.S.: Mit KI erarbeitet, von mir kuratiert.

Historiker Rodrigo Trespach bei dem deitsche Inwannrung Denkmal in R.S.

Screenshot

Gemeind helleft mit dem Wiederuffbau von dem Vicomte von Sankt Leopold Museum, noh hiedem 2024 Mooi-Hochwasser, weche der zwooihunnert Johre deitsche Inwannrung in Bräsilje feierlichkeite. Folha de S.Paulo (Zeitung), 19/07/2024

Schon zeit Mooi hear zugeschloss, das Museum hot en sear geschätzte Bestand: zum Beispiel, en enhunnertzwanzich jähriche deitsche Schiedmayer Klavier.

Bittschön, hier on dem Internetz-Link weiter drüwer lese: fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1805022459832629-comunidade-ajuda-a-reconstruir-museu-em-sao-leopoldo-rs-nos-200-anos-da-imigracao-alema 

Deitsch,
wie mear es spreche:

Willst du laustre, ei wie mear Deitsch verzähle?

Weihnachtsblume

Die Weihnachtsblume (wissenschaftlich, im Latinische: Scadoxus multiflorus)

Scadoxus multiflorus, en Blumestock uarspringlich aus Afrika.
Bildquell: Wikipedia, die freije Enzyklopädje Online (Internetz).

Hier iss en Transkription von en Gespräch, wo ich mit mein Modder üwer die Blum voarzeite hatt.

ICH: Bittschön, Mama, ich hätt noch en Froch für dich, bevoar ich das Telefon ufflehn. Wesst du, unser typische rot unn runde Weihnachtsblume, ijo gell?! Naja, könnscht du mear mol soohn, obst du die Blume schon gekennt host, ei voar siebtzich Johre zurück, wies du noch en klenes Mädche woorst? orrer woar das etwas, wost du nuar später in deiem Lewe, wolle ma’ soohn, wennst du schon mit dem Pappa geheiradt woorst, wie etwas neies unn “modernes” für se siehn kriest host, etwas, wo dann nuar später in unser Reschion, in das Neikolonie-Gebiet, renkomm iss?

MODDER: Neh, die Weihnachtsblume hommer jo schon immer gehat, seit die Zeite wie ich noch en klenes Kind woor. All die Leit bei uns harre jo die Blume schon domols. Naja, ich eh, ich honn die immer gekennt als Weihnachtsblum, gell?! Awer, das iss alles demnoh wie die Leit ooch der Noome gewe, gell?! Weil für die en Weihnachtsblum se sin, hot die en extra Tooch, wo die geplanz muss gewe, unn Wasser gewe, dann hots, tut se blühe uff der Weihnachtstooch.

Scadoxus multiflorus hier gebts meh Informatione üwer der Blumestock, also uff Hochdeitsch in der deitsche Wikipedia, die freie Enzyklopädje.

Scadoxus multiflorus unn dohie dann gebts jo weitre Informatione üwich der Stock, dasmol uff Bräsiljoonisch, mit Referenz zu unser Moddersproch, ganz om Enn von dem Artikel, in der portogääsische Version von der Wikipedia, die freie Enzyklopädje.