iss die meischt gesprochne reschionoole Variant von der deitsche Sproch in Bräsilje. Hunsriqueano Riograndense é a variante regional da língua alemã mais falada no Brasil. Riograndenser Hunsrückisch es la variante regional del alemán más hablada en Brasil.
BURG – No Riograndenser Hunsrückisch (hunsriqueano riograndense), o termo “Burg”, ou mesmo palavras que terminam em “-burg”, i.e substantivos, nomes de cidades, sobrenomes, et cetera, geralmente ganham a pronúncia /bór-rih/, grafado “-borrich” em textos dialetais correntes.
Seguem alguns exemplos:
1. Hamburg = Hamborrich (Stadt = cidade) 2. Wallburg = Wallborrich (Ringwall/Militäer = muralha circular/um castro) 3. Oldenburger = Oldenburricher (O. Satztest = teste de sentenças dicóticas) 4. Sandburg = Sandborrich (castelo de areia na praia) 5, Wasserburg = Wasserborrich (castelo antigo envolto por fosso d’água) 6. Hüpfburg = Huppsborrich (castelo inflável para saltar …) 7. Luftburg = Luftborrich (castelos inflável para saltar …) 8. Luxemburger = Luxemborricher (cidadão do Luxemburgo)
No entanto, podem ocorrer ainda na variante riograndense do Hunsrückisch pronúncias mais ou menos similares a de acima, como exemplificado abaixo:
a. Quando “-burg” é pronunciado /búr-rih/, e escrito “-burrich” — ou seja, aqui utiliza-se a vogal “u” em vez de “o”. b. Quando “-burg” é pronunciado /bor-rech/ ou /bur-rech/, sendo o “i” substituído por “e”. c. Talvez mais raro ainda, quando se evita a inserção de uma segunda vogal, seja ela o típico “i” ou mesmo um “e”. Neste caso “-burg” = /búrch/, será grafado em textos dialetais como “-burch”.
Vejamos, portanto, as possibilidades acima na frase “Eu já visitei a cidade de Freiburg*.”:
a. Die Stadt Freiborrich honn ich schon besucht. b. Die Stadt Freiburrich honn ich schon besucht. c. Die Stadt Freiburrich honn ich schon besucht. d. Die Stadt Freiburrich honn ich schon besucht. e. Die Stadt Freiburrich honn ich schon besucht.
*Nota: Na Alemanha, assim como no Brasil, um mesmo nome pode ser usado para designar cidades localizadas em diferentes pontos do país. Por exemplo, Freiburg/Elbe fica juto ao rio Elba na Baixa Saxônia; tem ainda a Freiburg am Breisgau, por vezes abreviado Freiburg a.B., dentre outras mais. Sendo que, dentro de certos contextos, não será especificado detalhadamente um devido topônimo.
Säidistelblume locke zu sich, immer wieder, aller Oorte von Biene, ooch die fleissiche Honichbiene unn die riesiche schöne Hummle.
der Nektar = o néctar
die Distel = o cardo
die Sau = a porca
die Säi = as porcas (Hochd.: die Säue/Sauen)
die Blüt (Hchd.: die Blüte) = a flor
die Blüte (Hchd.: die Blüten) = as flores
die Blum (Hchd.: die Blume) = a flor
die Blume (Hchd.: die Blumen) = as flores
vamos dar uma revisadinha rápida nas mais básicas saudações diárias?
1) Gut Mooint = Bom dia
2) Gon Tooch = Boa tarde
3) Gut Oment = Boa noite (chegada) Gruss
4) Gut Nacht (despedida)
Mas antenham em mente que há variações regionais destas saudações. Por exemplo, em algumas partes das zonas bilíngues de RS-Hunsrückisch – Português fala-se Gut Mooije em vez de Gut Mooint; ou Gon Taach em vez de Gon Tooch, e assim por diante (et cetera = etc. = unn so weiter = u.s.w.).
Vale salientar que em alguns municípios, às vezes dentro de uma mesma família, duas formas/pronúncias da mesma expressão ou termo coexistem. Exemplos: das Aai e/ou das Ooi para ovo (Hochdeitsch: das Ei, pronunciar/ái/); ou der Besen/Besem, etc./u.s.w.
Depois tem ainda o assunto da grafia, das preferências de sistema de escrita (pessoalmente favoreço manter-se próximo à longa tradição das grafias do tronco dialetal/linguístico Alemão Médio Ocidental ou Westmitteldeutsch, sendo elas majoritáriamente próximas ao alemão-standard, e não o uso de escritas exóticas, as quais, por natureza, são detrimentalmente isolacionistas … ou seja, sobretudo, a longo termo, trata-se de uma questão existencial), das inconsistências pessoais (eu mesmo às vezes escrevo Kumer, outras vezes grafo Kummer, üwwer e üwer), u.s.w.
Naja dann, halt eich munter, unn sprech Deitsch mit eire klene Kinnercher, gell?!