Mein Mexikoonische
Rot Soss

Das dohier iss mein mexikoonische rot Soss von gester Oment, wo ich hie Derheem in meine Küch sellebst gemacht honn.

((Esta es mi salsita roja al estilo mexicano))

Earst honn ich Roma-Tomate, frische Jalapeño-Peffer, Knuwlochzeh unn süsse Zwiewle gerösdt. Dann honn ich getrocknete Chilis in woorem Wasser ingeweicht – voar allem honn ich von der Guajillo sort benutzt, awer ooch en poor Stück von der Negro, der Pasilla unn der Cascabel (Kuriosität für uns Deitschbräsiljooner: in Mexiko hot jeder frische Chili-Peffer sort sein eichne Noome, awer dann wenn getrocknedt, noh Tradition, kriehn se en gaz anner Noome.)

Alswie Geweerze honn ich Kreizkümmel, Speis-Nelke, schwarze Peffer, Koriander unn Paprika geholl – unn zusätzlich en klen bisschje Fenchelsome, Ingwerpulver unn Selleriesome. Alles noch koorz in en heiss Pann geschmiss, bis all die Arome dann richtich schön rauskomm sinn.

Zum Schluss honn ich alles mit en bisschje von dem Chili-Wasser in der Cuisinart Mixer rengetun unn alles gut püriert.

Ooch ohne Sieb woor die Soss dick, seidich, leicht süss, unn jawohl mit en Hauch von Schokolood – ai ai ai unn die hot mear der richtiche scharfe Zack im Mund ‘geb, ei sear sear intensiv, doch es hot dann net lang gebrennt.

Hot perfekt zu mein gebrodte Hinkelfleisch unn grün Goortesaloot oongepasst, muss ich soohn.

Halt eich lieb, gesund unn munter!!!

— Paul Beppler

Guajillo Chilischote

A Origem do Povo Alemão: Como Surgiu o Povo que Conhecemos Hoje

📺 Video: “Die Deutschen. Wie entstanden sie?”
https://www.youtube.com/watch?v=cIKZRjPT-K0


🇩🇪 Deutsch (einfach erklärt)

Dieses Video erklärt auf verständliche Weise, wie sich das deutsche Volk im Laufe der Geschichte entwickelt hat – kulturell, sprachlich und genetisch. Es zeigt, dass es keine „rein deutschen“ Wurzeln gibt, sondern eine Mischung aus vielen Einflüssen.

1. Werte & Eigenheiten
Deutsche gelten oft als fleißig, pünktlich und ordentlich. Sie schätzen Sicherheit sehr – das zeigt sich im starken Wunsch nach „Geborgenheit“. Freiheit ist auch wichtig, aber weniger zentral als etwa in England oder den USA.

2. Sprache & Namen
Das Wort „Deutsch“ kommt vom alten Begriff diutisc, was „Volkssprache“ heißt – also die Sprache der Menschen, nicht Latein. Andere Länder nennen Deutschland unterschiedlich: z. B. „Germany“ (engl.), „Allemagne“ (frz.), „Niemcy“ (poln.). Diese Namen zeigen, wie Fremde das Land erlebt haben.

3. Genetische Herkunft
Die Deutschen stammen von verschiedenen Völkern ab: Jäger und Sammler, anatolische Bauern, Reitervölker aus der Steppe. Studien zeigen: deutsche Männer haben oft „nicht-germanische“ Herkunft, Frauen dagegen häufiger germanische Linien. Auch keltische, slawische und jüdische Spuren sind sichtbar.

4. Regionen & Vielfalt
Früher gab es keine einheitlichen Deutschen, sondern viele kleine Völker und Dialekte (z. B. Bayern, Sachsen, Schwaben). Die Idee einer „deutschen Nation“ entstand erst im 18.–19. Jahrhundert.

5. Der erste deutsche Staat
Ein wichtiges Ereignis war 841 die Schlacht von Fontenoy. Danach wurde das Ostfränkische Reich der Ursprung von dem, was später Deutschland wurde. Die Menschen fühlten sich nicht plötzlich als „Deutsche“ – sie wuchsen in das nationale Dasein hinein.


🇧🇷 Português (Brasil)

Este vídeo explica como o povo alemão se formou, misturando aspectos culturais, linguísticos e genéticos. Ele mostra que os “alemães” não surgiram de um único povo, mas de muitas origens diferentes.

1. Valores e características
Os alemães são vistos como trabalhadores, organizados e pontuais. Valorizam muito a segurança, mais até do que a liberdade pessoal — que é um valor central para ingleses e americanos.

2. Nome e idioma
A palavra “alemão” vem do termo antigo diutisc, que significava “língua do povo” (em oposição ao latim). Cada país chama a Alemanha de um jeito: “Germany”, “Allemagne”, “Niemcy”. Esses nomes mostram como os vizinhos viam os povos germânicos.

3. Origem genética
Os alemães são descendentes de caçadores-coletores, agricultores da Anatólia e povos das estepes. Os estudos genéticos mostram que muitos homens alemães têm origem não-germânica. Já as mulheres, mais frequentemente, mostram traços germânicos. Também há genes celtas, eslavos e judeus.

4. Diversidade regional
Antes não existia “um povo alemão”. Existiam vários grupos com dialetos diferentes — como bávaros, saxões, suábios. A ideia de uma identidade alemã apareceu só nos séculos XVIII e XIX.

5. Primeiro Estado alemão
Em 841, a Batalha de Fontenoy dividiu o império de Carlos Magno. A parte oriental virou base do futuro “Reino Alemão”. A união foi mais política do que étnica.


🇦🇷🇵🇾 Español (Argentina / Paraguay)

Este video explica de forma clara cómo se formó el pueblo alemán, mezclando historia, idioma y genética. Muestra que no hay una “raza alemana pura”, sino muchas raíces distintas.

1. Valores y costumbres
Se dice que los alemanes son trabajadores, puntuales y ordenados. Su valor principal no es la libertad individual (como en EEUU o Inglaterra), sino la seguridad, o sea sentirse protegidos.

2. Idioma y nombres
La palabra “alemán” viene del antiguo diutisc, que significaba “lengua del pueblo” (no en latín). Cada país tiene su nombre: “Germany”, “Allemagne”, “Niemcy”. Eso muestra cómo otras culturas veían a los germanos.

3. Origen genético
Los alemanes actuales vienen de cazadores y recolectores, agricultores de Anatolia y jinetes de las estepas. Los hombres muestran menos herencia germánica directa que las mujeres. También hay orígenes celtas, eslavos y judíos.

4. Regiones e identidad
Durante siglos no existía Alemania, sino muchos pueblos distintos (bávaros, sajones, suabos). La identidad nacional apareció recién en los siglos XVIII y XIX.

5. Primer Estado alemán
Una batalla en 841 (Fontenoy) fue clave: de ahí nació el reino oriental que luego se convirtió en Alemania. La unión fue histórica, no biológica.


📌 Fonte original: Vídeo “Die Deutschen. Wie entstanden sie?”
🔗 https://www.youtube.com/watch?v=cIKZRjPT-K0

Inkeahr

1
Bei enem Weert, wunnermild,

do woor’ich jüngst zu Gast;

En goldner Äppel woor sein Schild

An enem langer Nascht.


2
Es woor der gute Äppelboom, 

Bei deim ich ingekeahrt;

Mit süsser Kost unn frischem Schoom 

Hot ear mich wohl genäehrt.


3
Es kame in sein grünes Haus

Viel leicht-beschwingte Gäste;
Sie sprunge frei unn hielt Schmaus

Unn sprunge uff das Beste.


4
Ich fand en Bett zu süsser Ruh

Uff weiche, grüner Matte;
Sellebst deckt’ der Wirt mich zu
Mit seinem kühler Schatte.


5

Jetz fräch’ ich noh der Schuldichkeht,

Do schüttelt’s ear der Wippel.

Gesechnet sei ear allezeit

Von der Woorzel bis zum Gippel!

Ludwig Uhland, 1787 – 1862

Hier en Üwersetzung ins
Riograndenser Hunsrückisch

von Paul Beppler
8. Juli 2025

Orischinool-Text:

1
Bei einem Wirte, wundermild,
Da war ich jüngst zu Gaste;
Ein goldner Apfel war sein Schild
An einem langen Aste.

2
Es war der gute Apfelbaum,
Bei dem ich eingekehret;
Mit süßer Kost und frischem Schaum
Hat er mich wohl genähret.

3
Es kamen in sein grünes Haus
Viel leichtbeschwingte Gäste;
Sie sprangen frei und hielten Schmaus
Und sangen auf das Beste.

4
Ich fand ein Bett zu süßer Ruh
Auf weichen, grünen Matten;
Der Wirt, er deckte selbst mich zu
Mit seinem kühlen Schatten.

5
Nun fragt’ ich nach der Schuldigkeit,
Da schüttelt’ er den Wipfel.
Gesegnet sei er allezeit
Von der Wurzel bis zum Gipfel!

Achtung | Atenção

🔁 Atualização: O botão do website Pocket foi removido deste blog, já que o serviço foi encerrado em julho de 2025. Mas você ainda pode compartilhar os nossos posts facilmente pelo Facebook, WhatsApp ou por e-mail — é só usar os ícones aqui embaixo!

🔁 Nohricht: Der Pocket-Knopp is von hiedem Blog rausgenoomm, weil dem sein Webseit iss jo im Juli 2025 zugemacht geb. Awer du kannscht die Artikel dohie immer noch leicht weiter vertehle … üwer Facebook, WhatsApp orrer sogoor mit E-Mail. Klick enfach druff uff die Knöppcher do unne!

Língua e Identidade

As gerações passam mas a língua fica, apesar de tudo…

Ruy Carlos Ostermann e o Silêncio Sobre as Línguas de Casa

Morreu ontem o jornalista Ruy Carlos Ostermann. A notícia circulou com força nas redes sociais. Claro, era de se esperar, pois parte alguém que marcou gerações. Muita gente comentou sua elegância no uso da língua portuguesa, sua lucidez, seu papel como cronista esportivo e pensador da comunicação. Justo. Mas há um detalhe em sua biografia que praticamente ninguém menciona, e que no Rio Grande do Sul virou norma se esquecer: qual foi a língua materna dele?

Ruy nasceu em São Leopoldo em 1931, filho de uma região em que o alemão, em diversas variantes, algo inerente nessa língua… era falado dentro de casa, na rua, na igreja e no comércio. Tudo indica que ele tenha crescido ouvindo, talvez falando, o Riogrand Hunsrückisch Platt, como tantas crianças de sua geração. E mesmo que a vida profissional dele tenha sido toda em português, essa outra língua também faz parte da sua história. Mas ninguém diz nada.

Isso acontece o tempo todo. Seja numa entrevista com um agricultor com evidente sotaque germânico, seja na biografia de uma figura pública que cresceu em comunidade bilíngue. É como se essas línguas simplesmente não existissem. Elas estão vivas no cotidiano de milhares de rio-grandenses, mas são tratadas quase como segredo de família, um assunto a ser evitado, como coisa sem nome. Outro porém: quem controla o microfone geralmente não tem preparação nenhuma para lidar com esse assunto (já vem de currículo?!). Só que isso não é nada normal.

Em democracias mais abertas à sua diversidade, a situação é bem diferente. Por exemplo, o caso do mais e das diversas línguas autóctones na Guatemala, a língua basca no País Basco (Espanha), o guarani no Paraguai… Mesmo em lugares como o estado de Washington, no Noroeste dos Estados Unidos, línguas minoritárias com presença bem mais recente do que as nossas, não são invisibilizadas, ao contrário. Por exemplo o castelhano só veio a aparecer no mapa, assim por dizer, nos últimaos trinta anos neste estado, mas ele já aparece em placas, postagens nas mídias sociais (por instituições governamentais, de ensino, sem fins lucrativos, privadas, etc.), em entrevistas, shows em clubes, homenagens. São amplos os sinais de reconhecimento da realidade social, dos convites ao pertencimento.

Uma forma gentil de mudar esse quadro seria simplesmente mencionar a língua de casa das pessoas quando se fala delas, não como se ela fosse uma língua estrangeira mas uma língua íntegra de sua comunidade, de sua zona agrícola, de sua cidade natal, de sua região. Não como curiosidade exótica constantemente vista como prestes a desaparecer, mas como parte da identidade de indivíduos, famílias, comunidades, tudo parte da formação histórica da sociedade atual.

Aliás, isso não vale só para o nosso hunsriqueano riograndense (ou Riograndenser Hunsrückisch, entre outros nomes, no próprio), mas também para o talian, para o kaingang, pomerano, polonês, para o guarani e outras línguas sul-brasileiras que há gerações insistem em viver, apesar do silêncio ao redor.

Se queremos uma sociedade mais justa, mais plural, precisamos começar por dar nome ao que existe. E as nossas línguas existem.