Uma Cronologia Histórica das Relações Brasil-Alemanha

Ministério das Relações Exteriores do Brasil

REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA

alemanha

Brasil e Alemanha estabeleceram relações diplomáticas em 1871, logo após a Unificação Alemã e a criação do Império Alemão. Rompidas no contexto da II Guerra Mundial, as relações foram retomadas em 1951.

O relacionamento bilateral – alçado ao nível de Parceria Estratégica, em 2002 – é sólido e denso, marcado pela convergência de percepções, valores e interesses. A diáspora alemã no Brasil e brasileira na Alemanha, os interesses econômicos e comerciais, os laços históricos e culturais, e o papel de cada país em suas próprias regiões reforçam a vertente da contínua aproximação bilateral.

As visitas bilaterais têm contribuído para o adensamento das relações entre os dois países. Em 2013, o Presidente alemão Joachim Gauck visitou o Brasil, onde participou, ao lado da então Presidente Dilma Rousseff, da abertura do Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA) e da inauguração do Ano da Alemanha no Brasil 2013-2014. Em 2012, a Presidente da República visitou Hannover, onde inaugurou a CeBIT (feira internacional na área das tecnologias de informação e comunicações), que tinha o Brasil como país-tema.

Em agosto de 2015, na capital federal, Brasil e Alemanha elevaram o patamar da parceria bilateral, por meio da inauguração, pela então Presidente Dilma Rousseff e pela Chanceler Federal Angela Merkel, do mecanismo de Consultas Intergovernamentais de Alto Nível, iniciativa que a Alemanha mantém com poucos países fora da União Europeia (China, Índia, Israel e Rússia).

A primeira edição do mecanismo teve lugar em Brasília, nos dias 19 e 20 de agosto de 2015. Na ocasião, a Chanceler Angela Merkel fez-se acompanhar de sete ministros e cinco vice-ministros. Dezenove ministros brasileiros recepcionaram as autoridades alemães e realizaram encontros setoriais de trabalho. Os resultados da primeira edição das Consultas de Alto Nível foram plasmados no Comunicado Conjunto dos chefes de Governo, na Declaração Conjunta sobre Mudança do Clima e nos dezoito acordos e declarações adotados na ocasião.

Em abril de 2019, o Ministro Federal do Exterior Heiko Maas visitou o Brasil, ocasião em que se reuniu com o chanceler Ernesto Araújo e foi recebido pelo Presidente Jair Bolsonaro.

A Alemanha é o quarto maior parceiro comercial e fonte tradicional de investimento com estoque de cerca de US$ 15 bilhões em 2017. Desde as primeiras décadas do século XX, capitais alemães ajudaram a alavancar o desenvolvimento industrial brasileiro. Nas décadas de 60 e 70, a criação do moderno parque industrial do Brasil coincidiu com o início do processo de internacionalização das empresas alemãs. As cerca de 1600 empresas alemãs hoje instaladas no Brasil respondem por 8-10% do PIB industrial brasileiro, sendo São Paulo uma das maiores concentrações industriais alemã fora da Alemanha.

O país é, também, o principal parceiro comercial brasileiro na Europa e o quarto principal parceiro global. Em 2018, o intercâmbio comercial atingiu US$15,7 bilhões, com exportações brasileiras da ordem de US$ 5,2 bilhões e importações de US$ 10,5 bilhões. A pauta das exportações está concentrada em: minérios; café; farelo de soja; minérios de cobre; motores para veículos automóveis e suas partes. A pauta de importações concentra-se em: medicamentos para medicina humana e veterinária; partes e peças para veículos automóveis e tratores; compostos heterocíclicos, seus sais e sulfonamidas; automóveis de passageiros, cloreto de potássio; produtos químicos orgânicos; produtos farmacêuticos; equipamentos elétricos.

As relações no campo econômico-comercial e dos investimentos são acompanhadas por dois instrumentos de alto nível: a Comissão Mista de Cooperação Econômica Brasil-Alemanha (COMISTA) e o Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), cuja atuação ocorre em estreita coordenação e sintonia entre os setores governamentais e privados dos dois países. Em 2018, os dois eventos (COMISTA e EEBA) tiveram lugar em Colônia e, em setembro de 2019, terão lugar em Natal (RN).

A comunidade brasileira encontra-se distribuída por todo o território alemão e é constituída, principalmente, por nacionais brasileiros casados com nacionais alemães, funcionários de empresas alemãs com filiais no Brasil, brasileiros com dupla nacionalidade e estudantes que cursam universidades locais. Segundo dados do sistema consular brasileiro, há registro de cerca de 102 mil brasileiros residentes na Alemanha.

Cronologia das relações bilaterais

1822 – Major Jorge Antonio Schäffer é enviado por Dom Pedro para a corte de Viena e cortes alemãs, para recrutar colonos e soldados para o Corpo de Estrangeiros no Rio de Janeiro

1824 – Após a promulgação da Constituição, que oficializava a soberania do Estado e permitia a imigração de pessoas não católicas, inicia-se a colonização alemã no Brasil, com a chegada dos primeiros imigrantes na então Província de São Pedro do Rio Grande do Sul

1825 – Reconhecimento, pela Prússia e as cidades hanseáticas, da independência do Brasil, após acordo celebrado entre Brasil e Portugal

1826 – Abertura do Consulado do Brasil em Hamburgo

1827 – Assinatura de Tratados de Comércio e Navegação entre o Império do Brasil e o Reino da Prússia e entre o Império do Brasil e as cidades hanseáticas de Lübeck, Bremen e Hamburgo

1859 – Após a divulgação de notícias sobre as más condições de vida e de trabalho dos imigrantes alemães, a Prússia proíbe o recrutamento de imigrantes, com o “Rescrito de Heydt”

1871 – Incorporação do “Rescrito de Heydt” pelo Império Alemão

1896 – Revogação do “Rescrito de Heydt”

1900 – O Barão do Rio Branco é nomeado Ministro Plenipotenciário em Berlim

1917 – Navio brasileiro é torpedeado, na costa francesa, por navio alemão (3 de abril). O Brasil suspende as relações diplomáticas com a Alemanha (11 de abril) e declara guerra ao Império Alemão (27 de outubro)

1942 – Anúncio do Rompimento das Relações Diplomáticas do Brasil com os países do Eixo (28 de janeiro). Reconhecimento do Estado de beligerância com Alemanha e Itália (22 de agosto)

1951 – Abertura de Embaixada da RFA (Alemanha Ocidental) no Rio de Janeiro (julho). Abertura de Embaixada do Brasil em Bonn (novembro)

1954 – A Siderúrgica Mannesmann é a primeira grande companhia alemã a instalar-se no Brasil

1956 – Visita do Presidente eleito Juscelino Kubitschek a Bonn

1959 – Inauguração da montadora da Volkswagen em São Bernardo do Campo

1961 – O Brasil abole a proibição do ensino de alemão nas escolas públicas

1964 – Presidente alemão Heinrich Lübke visita o Brasil e assegura investimentos alemães no país. Assinatura de Acordo sobre Transportes Aéreos Regulares

1968 – Willy Brandt, Ministro das Relações Exteriores da RFA, visita o Brasil e propõe uma “parceria ampliada” bilateral

1969 – Assinatura de Acordo Cultural

1973 – Assinatura de Acordo sobre Pesquisa Espacial

1974 – Assinatura de Acordo constitutivo da Comissão Mista de Cooperação Econômica (COMISTA) e Acordo sobre Cooperação Agrícola

1975 – Assinatura de Acordo sobre Cooperação no Campo dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear (em vigor); Assinatura de Acordo para Evitar a Dupla Tributação (denunciado pela Alemanha em 2005)

1978 – Presidente Ernesto Geisel visita a RFA

1979 – Chanceler Federal Helmut Schmidt visita o Brasil

1981 – Presidente João Figueiredo visita a Alemanha

1983 – Assinatura de Acordo sobre Transporte Marítimo (em vigor)

1990 – Fernando Collor de Mello, presidente eleito, visita a RFA

1991 – Chanceler Federal Helmut Kohl visita o Brasil

1993 – Klaus Kinkel, Ministro das Relações Exteriores da RFA, visita o Brasil

1995 – O Presidente Fernando Henrique Cardoso visita a RFA. O Presidente Federal Roman Herzog retribui a visita

1996 – Chanceler Federal Helmut Kohl visita o Brasil. Assinatura de Acordo Básico de Cooperação Técnica (em vigor) e Acordo-Quadro sobre Cooperação em Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico (em vigor)

1999 – O Presidente Fernando Henrique Cardoso encontra-se com o Chanceler Federal Gerhard Schröder, em abril, em Bonn

2002 – Chanceler Federal Gerhard Schröder visita o Brasil

2002 e 2003 – Assinatura de Acordos sobre Cooperação Financeira para a Execução de Projetos para a Preservação das Florestas Tropicais

2003 – O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita a Alemanha (abril)

2005 – Assinatura de Acordo sobre o Estatuto das Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados e Acordo sobre Coprodução Cinematográfica

2006 – Visita oficial do Ministro do Exterior, Frank-Walter Steinmeier

2007 – Viagem do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Cúpula do G-8, em Heiligendamm

2007 – Visita oficial do Presidente Federal Horst Köhler

2008 – Visita oficial da Chanceler Angela Merkel (maio)

2008 – Assinatura do Acordo sobre Parceria e Cooperação em Matéria de Segurança Pública. Assinatura do Acordo sobre Cooperação no Setor de Energia com Foco em Energias Renováveis e Eficiência Energética

2009 – Visita de Estado do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (dezembro)

2010 – Visita do Ministro do Exterior Guido Westerwelle ao Brasil (março)

2011 – Ato assinado por ocasião da visita ao Brasil do Ministro dos Transportes, Construções e Desenvolvimento Urbano da Alemanha, Peter Ramsauer (Brasília, 31 de março)

2011 – Visita ao Brasil do Presidente da República Federal da Alemanha, Christian Wulff (4 a 7 de maio)

2012 – Visita ao Brasil do Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle (13 a 16 de fevereiro)

2012 – Visita da Presidenta da República Dilma Rousseff à Hannover, Alemanha (4 a 6 de março)

2012 – Visita do Vice-Presidente da República Michel Temer à Alemanha (novembro)

2013 – Visita do Presidente da República Federal da Alemanha, Joachim Gauck, ao Brasil (13 a 16 de maio)

2013 – Visita do Vice-Presidente da República Michel Temer à Alemanha, no contexto da Feira do Livro de Frankfurt que teve o Brasil como país-tema

2014 – Visita do Ministro das Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo Machado a Berlim (21 de março)

2014 – Visita ao Brasil da Chanceler da Alemanha, Angela Merkel (15 de junho)

2015 – Visita do Ministro do Exterior Frank-Walter Steinmeier ao Brasil (13 de fevereiro)

2015 – Visita da Chanceler Angela Merkel ao Brasil (19 e 20 de agosto)

2015 – 42ª Reunião da Comissão Mista Brasil-Alemanha de Cooperação Econômica (Joinville, 22 de setembro)

2016 – Reunião de trabalho do Ministro Mauro Vieira com o Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, à margem da 52ª Conferência de Segurança de Munique (14 de fevereiro)

2019 – Visita do Ministro do Exterior Heiko Maas a Salvador e Brasília, ocasião em que se reuniu com o Ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e foi recebido pelo Presidente Jair Bolsonaro (Brasília, 30 de abril) [Comunicado conjunto]

English version

Texto en español

Fonte: Itamaraty

Möwe II

Bildquell: © Paul Beppler

Wie mear unser Riograndenser Hunsrückisch bapple:

Die Möw, sääht ma’ wenns nuar en iss.

Awer wenn do zwooi orrer mehre sinn, ei dann hesst ‘s die Möwe.

Bloss, schön achte, uff Hochdeitsch iss das schon en bissche annerster:

Singular = die Möwe

Plural = die Möwen

Bräsiljoonisch:

a gaivota

as gaivotas

Möwe

Bildquell: © Paul Beppler

Wie mear unser Riograndenser Hunsrückisch bapple:

Die Möw, sääht ma’ wenns nuar en iss.

Awer wenn do zwooi orrer mehre sinn, ei dann hesst ‘s die Möwe.

Bloss, schön achte, uff Hochdeitsch iss das schon en bissche annerster:

Singular = die Möwe

Plural = die Möwen

Bräsiljoonisch:

a gaivota

as gaivotas

Ransch

Bildquell: Wikipedia, die freie Enzyklopädje

RANSCH – So nenne mear die Ransche in unser deitsche Sproch, unn so tun ich es schreiwe. Uff Hochdeitsch iss das die Orange gennent unn dann, also, uff Bräsiljoonisch a laranja. Naja, unn die Farreb hesst ranschich, in unser national Sproch alaranjado, doch oft soohn die Leit enfach laranjado

Meine Modder verzählt oft, dass früher die deitschsprochler in Rio Grande do Sul, naja noh se gelernt harre frische Zitrusfrüchte se esse,  wie se dann emol rausgefunn honn wie se Süssschmier aus Ransche mache könnte. Bloss domols honn die oorme Leit leider üwerhaut net gewust was se mim der Ransche sein Brüh solle mache, ei unn so woar das dann immer enfach raus in der Schweinekumpe rengeschütt geb.

Etwas was ma’ heitzes Tooch net sieht, iss ‘was wo viele von unsre Grosseltre noch gern unn öfterschs machte: die honn jo Ranscheschmier in ehre Teller, zusammer mit Fleisch, Soss, Kartoffle, Bohne, unn was noch, rengetun unn das dann so ‘gess.

Kässchmier

Bildquell: © Paul Beppler

KÄSSCHMIER – Wesst du wie ma’ ganz schnell unn leicht Kässchmier aus Vollmillich Derheem mache kann?

Wennschst net wess genau wie, och du, ei dann tue jo deine Grossmodder dodrüwer froche 😀 …

Loarbeer

Bildquell: © Paul Beppler

LOARBEER – Hiedas Bild iss von en Nast von en kalifoornische Loarbeer-Stock. Ähnlich wie mit der klassische mediterrane Sort, ma‘ kann jo dem kalifoornische Loarbeer-Boom seine Blätter in der Küch verwänne, bloss, ei Achtung, weil die sinn viel viel stärker unn könne enem seine Rezept üwernehme.

Naja, die meahrste Leit honn, ganz natearlich, keh Loarbeerboom um ehre Haus herroom om wachse, unn so tut ma‘ die Loarbeerblätter gemehne Hand in getrocknete Form koofe. Net vergesse, dass das heitzetooch üwerleicht iss, ei en Loarbeer-Plänzchje bei enem seinem lokale Gewäch-Geschäft se bestelle.

Nochwas, was viele Mensche net wisse, iss dass ma‘ getrocknete Loarbeerblätter moohle kann. Jawohl, unn mit dem Pulver kommt ma‘ jo viel weiter, ei nix wear om Enn rausgeschmiss. Das hesst dann, statts drei orrer vier Blätter im Tübbe, zum Beispiel in en Hinkelsopp orrer Galinhoode, do braucht ma‘ bloss en klitzklenche Quantie davon. Ma‘ soll optimal norre soviel moohle wie ma‘ im Moment braucht, weil wie die Blätter gemoohlt sinn, fänge se gleich donoh ehre Kraft se verliere, gell?!

Oosvochel

Bildquell: © Paul Beppler

OOSVOCHEL

Oh du schwarze Oosvochel

Du krähst, krähst unn krähst.

Was iss dann so verkeahrt?

Was macht dear soviel Weh?

Die Vochel do der Newe,

Jeder uff seinem Nästche,

Mache jo goorkeh Radau.

Was iss mit dear passiert,

Was kreischst dann genau?

Das Spätjoahr iss schon hier,

Vielleicht fühlst dich alleen,

Wo iss dein’ Liebche geblieb?

Ei, waroom iss se net dabei?

Du krähst, krähst unn krähst,

Unn du losst das netmeh noh.

Was iss mit dear doch passiert,

Warroom bist dann so unfroh?

Bildquell: © Paul Beppler

Rehnwald

Quell: Wikipedia, die freie Enzyklopädje

Mensche, wo mim Deitsche in Sübräsilje uffgewachs sinn, ei trotzdem in seine Lewe überhaupt goorkeh Hochdeitsch gelernt, gehöert orrer geleset honn, wenn se das earscht Mol der Begriff Regenwald, im Platt umgesetz Rehnwald, höre, tun die das net genau verstehn. Doch, ma’ kennt jo die Wörter Rehn unn ooch Wald, awer dann weche dem Kontext Kammer jo schon meh orrer wenich dem Wort seine Bedeitung rausziehe.

Gleich wie uff Hochdeitsch tun Englisch-Sprochler ooch gern Regenwald, i.e. rain forest, schriftlich unn sprochlich onwenne. Annerseits, dem Deitschbräsiljooner weard es leichter der Konzept aus seine National-Sproch raus ziehe. Unn so, floresta tropical bleibt dann, ohne grosse Probleme, der Tropische-Wald, im plural, natearlich, die Tropisch-Wälder. Do kann ma’ sogoor das Konzept von Primitiv rensetze, das hesst, statts Wald tun ma’ der Prefix Uar- (Hochdeitsch Ur-) onwenne: der Tropische-Uarwald.

Pobbre mit Woorze

Bildquell: © Paul Beppler

Pobba – Earstens sollt ich vielleicht auslehn, liewe Leit, ei dass das Wort Pobba in unsrem deitsche Dialekt aus dem Bräsiljoonische stammt, von a abóbora (im Plural: as abóboras), unn dann reschionool weard es dann ooch noch a abobra*, im Mehrzoohl: as abobras, gennent. Bloss, uff Bräsiljoonisch gebst viele annre Noome davoar, zum Beispiel a moranga, o jerimum, unn so weiter. Doch, unner uns, wie mear unser Sproch verzähle, sinn das alles immer en Ding, mear honn norre en Word do dovoar. Singular/Plural: Naja, die Pobba, säht ma’ wenns nuar ens iss, wenn zwooi orrer mehrere, dann hessts die Pobbre.

Pobba

Na, unn uff Hochdeitsch, drüwwe in Deitschland unn in annre deitschsprechende Länner in Europa, dort nennt ma’ die jo so: der Kürbis (Enzoohl), die Kürbisse (Mehrzool). Dass alles gesooht, jetz komme ma’ dann zum Titel von hiedem Blog-Post: Woorze. Bittschön weiter lese:

Woorze, wie die knubbiche Auswuchsjer wo do an der Pobbre am wachse sinn, die sinn jo ähnlich wie Woorze, wo an dem Mensch sein Haut könne voarkomme. Die jeniche Leser unn Lesrinne, wo Onfänger mit unser Sproch sinn, solle gut achte, dass das r in Worze nuar schriftlich do iss, es weerd goornet ausgesproch, gell?! Das gilt net norre in seiner Plural-Form, die Woorze, awer ooch wenn der Begriff im Singular benutzt weard: die Woorz.

Uff Hochdeitsch hesst es jo so: die Warz (S.), die Warzen (P.). Neweseitich, die Warze orrer die Brustwarz beideidt was ma’ uff Bräsiljoonisch o mamilo nenne tut.

Mit unser National-Sproch iss das dann ganz annerster, unn nämlich so: a verrruga (S.), as verrugas. Naja, unn es öfterschs passeart, do gebts dann en reschionoole Variant vom dem Wört: a berruga (S.), as berrugas (P.). Hier zieht sich das Wort weit zurück zu verrucam, das hesst, es stammt aus dem Latinische/Lateinische.

Ich mache dann Schluss mit dem Post, bittschön halt eich all schön munter, kommt schön doorrich die Woch, weil Endiewoch iss gleich do. Bloss vergess net Deitsch mit eire klene Kinnercher se spreche, schonst weard unser Sproch sicherlich aussterwe, unn dass wolle ma’ doch net, gell net?!

*Achtung: Noh Rechle von der Neie Ortographie, i.e. die Portogääsiche Rechtschreibung, do krieht das Wort abobra (en Paroxyton, mit Betonung uff der voarletzte Silbe) keh schriftliche Akzent.

Bromelie


BROMELIE (Bromeliegewächs) stamme aus dem amerikoonische Kontinent. In Bräsilje, natearlich, gebts en üwergrosse Zoohl davon, unn seahr verschiedne Sorte, ei von ganz klene Bromelie-Stöckchier bis üwergrosse.

Bromelie sinn heitztooch weltweit kultiviert, nämlich net nuar in Glooshäiser mit exotische tropische Planzsammlunge, awer ooch alswie prächtiche dekorative Hausplanze (ooch in Escritórios sieht ma’ se öfterschs).

Nächst, bittschön sieht das Bild grood do unne, do honn mear jo en Sort rosarote Lagartschwanz-ähnliche Bromelie. Uff Bräsiljoonisch nennt ma’ se oft cravo-do-mato (wörtlich: Waldnelke). Wissenschaftlich woar dann der botoonische Noome in Latin wie Tillandsia cyanea reschistreard ‘geb.

Rosarote Bromelie / Cravo-do-mato
Bildquell: © Paul Beppler

Viele Leit wisse es net, awer die Ananas gehöahrt also ooch zu der Bromeliegewächs-Plantzfamilie. Die Ananas in Supermerkoode komme jo ganz üwlich mit ehre Blätter (Kopp-Stängel) zum Verkoof. Der Ananas-Stängel kammer abbreche unn es dann schön in en Vase mit Wasser rensetze unn es in en sonniche Platz im Haus hinstelle. Mit Zeit werre dann do aus seinem Stoorz Weerzelcher raussprosse. Na, dann weerd es fertich für Verplanzung. Bloss, für das braucht ma’ unbedingt en mittlerisch- bis grosse Gefäss, ei sodass es richtich wachse kann. Mit en bissche Glück krieht es Frucht on sich, wolle ma’ soohn, ei noh zwooi bis drei Johre.

Ananas/ Abacaxi
Bildquell: © Paul Beppler

Naja, unn wohear kommt der Noome Bromelie, uff Bräsiljoonisch bromélia, zu uns?
Die Antwort, koorz gesooht, iss der berühmte alde schwedische Botooniker Olof Bromelius (1635 – 1705).