SPRECH DEIN SPROCH!!!

Screen Shot 2014-03-04 at 4.01.41 PM

“Procure ‘lidar’ com coisas que você não pode mudar”.
(Incidentalmente ou como se diz no alemão-padrão nebensächlich e no dialeto newesächlich, note que diferentemente do alemão e do inglês, no português a gente tende pela colocação do ponto final fora das aspinhas).

No Hochdeutsch/Hochdeitsch/alemão-padrão:

“Versuche dich mit Sachen abzufinden, die du nicht ändern kannst.”

E no nosso dialeto RIOGRANDENSER HUSNRÜCKISCH:

“Versuch dich mit Sache ‘abzufinne’, wo du net ännre kannst.”

Digo no “Riograndenser Hunsrückisch” de propósito … mas ao dar nome a minha língua regional, eu não estou dizendo que não existem outras variantes dialetais parecidas … que nelas não se diga isto ou aqui igual ou parecido como nós falamos – Ara, mas e pq estou mencionando isso? É porque tem uma pessoa que não concorda que eu chame o nosso dialeto de “riogradense” e já falou insistentemente isso em público mais de uma vez; só que não estou sozinho nesta, nem fui eu que criei este nome da nossa língua regional alemão; e isto está fartamente documentado, inclusive no mundo acadêmico. Ora, seria você ir na França alemã e reclamar que eles chamam seu dialeto de Lothingisch (Lotringen é a região na França onde se fala o mesmo dialeto falado na região vizinha, fronteiriça do Hunsrück, no sudoeste da Alemanha. A realidade é que nos últimos duzentos anos uma cultura teuto-gaúcha se desenvolveu, e ela tem todo um dialeto alemão que a acompanha (entre a zona antiga de colonização e a nova … tanto que há levas de imigrantes que cruzaram o rio Uruguai e há gerações vivem na vizinha Argentina, até hoje se identificam como Deitschbrasiliooner, e entre eles/as muitos/as ainda falam o essencialente o nosso alemão, uma língua germânica típica do RGS, onde até hoje estima-se um bom quarto dos/as habitantes do estado falem esta língua em algum nível de fluência [o bilingualismo praticamente esconde esta realidade linguística da vida pública] , uma língua que se desenvolveu neste estado no decorrer dos anos, sendo o maior conglomerado de falantes de alemão em termos de número total em todo o Brasil e na Bacia do Prata. Além disto, como parte da expansão das Colônias Velhas (geralmente no plural em português) do leste gaúcho, chamada de die Altkolonie (geralmente no singular no dialeto) no Riograndenser Hunsrückisch, para as Colônias Novas, die Neikolonie, ou seja para o Noroeste do RGS … pois bem, esta expansão adentrou o Oeste catarinense, e alí, mesmo sendo Santa Catarina, fala-se o RIOGRANDENSER HUNSRÜCKISCH, assim como nas províncias vizinhas da Argentina, por exemplo Misiones, onde se fala o RIOGRANDENSER HUSNRüCKISCH … Anos depos, toda aquela alemoada da NEIKOLONIE que se mudou para o Oeste do Paraná, como eu mesmo tenho tios, tias, primos e primas lá (assm como tenho na migração para a Argentina), você chega numa comunidade dessas, digamos lá por TOLEDO no Paraná, o dialeto alemão alí falado é RIOGRANDENSER HUNSRÜCKISCH. Dito isto, sim tem lugares onde pessoas do Hunsrück redondezas se assentaram no Brasil e preservaram a língua, notóriamente na costa atlântica catarinense, com em Biguaçú, SC (pode procurar no Youtbe e escutar as conversas em alemão Hunsrückisch, é uma língua aparentada à variedade gaúcha mas já bem diferente … isto é óbvio para qualquer leigo, muito mais para alguém que estuda dialetos, linguística, enfim; igualmente temos falates de alemão Hunsrückisch no Espírito Santo). No caso, por prescitivismo e ideologia étnica querer unificar tudo numa língua só eu considero uma empreitada falha. MAS dito isto, não quer dizer que não se produza eventualemten um dicionário vamos dizer que contenha todas as variantes de uma palavra, seja ela de Lothingen/Lorena na França, no Palatinado/Pfalz, na Pensilvânia, em SC, Paraná, Misiones, RGS … então um dicionário farto e cobrindo tudo seria o ideal e de fato há tecnologia para se produzir algo assim hoje em dia com muito maior facilidade que anos atrás. também, igualmente, precisamos de uma gramática compreensiva e comparada, isto é uma coisa que PRECISAMOS ASSIM URGENTEMENTE … e sim eu creio que o Ministério da Cultura do Brasil, e a Secretaria do Estado do RGS deviam puxar o carro e fazer isto acontecer…
Pois bem, como expliquei em outra ocasião, é muito interessante pois existe um tipo dum paralelo na América do Norte, onde nos Estados Unidos, se denvolveu um dialeto alemão que ganha vários nomes, entre nomes diferentes no dialeto bem como no inglês, mas basicamente é o Pennsylvanisch Deitsch … quer dizer, o nome do estado da Pennsylvania é utilizado para se nomear esta língua, pois alí historicamente se concentrou o maior número de falantes. Mas essa língua é falada em vários outros estados, em alguns deles sendo um regionalismo histórico forte … e é falado inclusive no Canadá, mais ao norte. Além disto, outra similaridade com a nossa língua alemã é que o Pennsylvania Deitsch tem suas origem, suas raízes linguísticas no Palatinado, chamado de die Pfalz no alemão padrão (e nem muito sabido na Alemanha, no dialeto daquela região, se diz Palz, pois não tem o PF comum no Hochdeutsch, então eles mesmo chamam seu dialeto de Pälzisch em vez de Pfälzisch); bom o Palatinado fica do lado do Hunsrück e no caso do nosso RIOGRANDENSER HUNSRÜCKISCH, o termo Hunsrückisch ficou privilegiado quando na verdade as raízes linguísticas talvez seja até mais fortes no Palatinado do que no Husnrück em si. Mas enfim, então temos também esta similaridade com o dialeto falado na América do Norte – e notem que ele existiu aqui no norte já desde BEM ANTES do início de nossa língua no RGS em 1824… MAS uma das grandes diferenças entre a nossa alemoada e a alemoada daqui, é que aqui a língua ficou preservada por tanto tempo meio que artificialmente, ou seja, foi por causa de crenças religiosas, basicamente de seitas que por um lado pregavam a necessidade de ler as chamadas Escrituras Sagradas em alemão, enquanto se mantinham apartados da sociedade americana em geral pois caracteristicamente se exquivaram de utilizar máquinas agrícolas, e teconologia em geral, optando religiosamente por uma vida simples no campo ou em povoados … Tanto que no decorrer dos anos que tenho morado nos EUA, muitas pessoas daqui ao descobrirem que eu falo alemão, pensam que minha gente são membros de alguma seita cristã obscura, ou dos Menonitas, Amisch ou sei lá … Então, nem no resto do Brasil, muito menos no exterior, as pessoas entendem que a língua alemã faz parte do histórico de desenvolvimento de zonas inteiras do sul do Brasil, que a língua corrente regional desde tempos pioneiros era uma variantes própria, que chegou a se impôr além das fronteiras do estado, mas isto de forma natural e orgânica, simplesmente pois como o RGS tem uma cultura teuta sua, naturalmetne houve expansão desta pois contrário do que reza o estereótipo, nós teuto-riograndenses não somos gente fechada, isolada, paradas e cimentadas no tempo … Veja bem, uma teoria que se houve muito seria que nossa língua não é mais falada na Alemanha, que ela é um alemão regional de duzentos anos atrás… meu deus, ficaram doidos?!?!?! por um lado me dizem que a minha língua materna nem alemão não é – implicando que tem palavras demais em português misturado nela – tudo bem, isto é um fato e eu o vejo com a maior naturalidade .. . mas parem de fazer listas de palavrase publicar elas dizendo nós falamos Fakong que não é nem alemão e nem português, com um tom depreciativo. Ora, nós conhecemo o termo Messer, mas o facão é um tipo bem brasileiro de Grossmesser … Claro, sim temos termos incorporados à nosso falar germânico que nem sabemos mais como se diz num alemão sem influência da lígua nacional – um exemplo é como nesta frase: Ich hoon viele Primos im Paranoo (Paraná como nós falamos, se fosse grafar com o português nosso nome alemão para este estado, isto ficaria assim: Paranó) = Tenho muitos primos no Paraná. Mesmo nesses casos, que têm muitos como as palavras primo e prima, muitas vezes há uma explicação plausível para isso, tipo em certos casos não havia um só termo generalizado para tal palavra na Alemanha anos atrás; ou no caso de Vô e Vó = Opa e Oma, que na minha região de origem no Noroeste do RGS não se conhecia no nosso dialeto regional … mas fui pesquisar e descobri que essa palavras só ficaram conhecidas universalmetne uns cem anos atráss na língua alemã (e fora dela também, pois praticamente todo mundo nos EUA sabe que são temos afetivos pra vovô e vovó – Mas aí chego eu aqui anos atrás, falo alemão, e os americanos confusos ao notarem que eu nem tinha noção o que significava Oma e Opa; inclusive foi engraçado que perguntei uma irmã minha que hoje mora em SC, e minha mãe que atualmente também mora lá, o que elas achavam que significava Oma e Opa, e ambas me disseram, separadamente, que ORA BOLAS, TODO MUNDO SABE QUE ISSO É ITALIANO PRA VÔ E VÓ, ha ha ha …).
A coisa importante pra se manter em mente é que nós temos um regionalismo linguístico próprio. Ele sofreu toda sorte de intempéries consequentemente está em perigo de extinção. Vocês mesmo devem conhecer famílias onde nenhuma das crianças e dos/as membros da família mais jovens fala mais nossa língua. Isso é uma grande tragédia. Antigamente, dentro de um conceito totalmente antidemocrático e elitista, imperava uma ideologia política na qual a pessoa devia ter somente uma língua -exeto a elite; e dentro daquela narrativa totalitária e desumana, quem cultuava uma língua menor estava praticamente impedido de progredir na sociedade maior (enquanto o Estado Brasileiro nos proibiu de falar nossa língua em público e em privado, fechando escolas, queimando livros em praças públicas … E DEPOIS IMPEDINDO ESCOLAS A ENSINAR NOSSA LÍNGUA ATÉ ESTARMOS CRESCIDOS PARA FAZER-NOS ANALFABETOS EM NOSSO IDIOMA MATERNO … as elites enviavam seus filhos e filhas para estudar a nossa língua na Alemanha e Suíça – SEJA UM MENSCH E PERMITA-TE A SENTIR INDIGNAÇÃO, EM NOME DE NOSSOS ANTEPASSADOS, que no fundo somos pagãos ainda, e o culto aos antepassados está em nós ainda … MAS UTILIZE ESTA REVOLTA POSITIVAMNETE, utilize-a de forma construtiva!!!!!).

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
4. März 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

Mein Dialekt in Schrift …

Screen Shot 2014-03-02 at 12.23.19 PM

Está escrito na manchete abaixo:

“Blauer Himmel und gaaaanz viel Sonn!”

Note que como no Hochdeitsch se diz/escreve Sonne, a gente escreve Sonn com dois “nn”s no dialeto … pois a palavra filho = Sohn soa bastante parecido.

Leia muito em Hochdeitsch e vá sempre adequando o alemão-padrão ao dialeto.

Uma das características fortes de nosso dialeto é fazer a letra G muitas vezes, mas não sempre, soar como se fosse um “ch”, como em Ich = Eu. Portanto, incorpore esse aspecto peculiar do dialeto na na hora de escrever ele. Vamos ver um exemplo: Abaixo aparece o termo aufwändig (se você for ver no dicionário DUDEN este termo muitas vezes é, alternativamente, escrito aufwEndig, ou seja com “e” em vez de “ä”; e seu significado tem a ver com fantasias carnavalescas, podendo significar luxurioso, expansivo, exagerado … Bom, auf nós sabemos que no Riograndenser Hunsrückisch sempre sai como uff + wendig, sendo que o “g” soa forte como um “ch” em Ich; e sendo que “nd” e “nt” via regra irão ser nivelados para dois “nn”s (como crianças = Kinder que fica “Kinner”); e logo o termo do Hochdeitsch aufwendig fica uffwennich. Tudo isto que eu acabei de explicar para vocês aqui, logo acima, tudo isto se aplica a muitíssimas palavras que tem o mesmo perfil, ou partes parecidas. Mas lembre-se, por foça e uso, de tradição, de costume, certas palavras escapam dessa adequação dialetal, ficando via regra em Hochdeitsch. Também, dependendo da região, as pessoas ambas as formas, tanto a dialetal com a do alemão-padrão no seu dia-a-dia, por exemplo, tem lugares no sul onde se fala tanto Frooh para mulher como, de vez em quando, dependendo de vários fatores, ouve-se também Frau, como no Hochdeitsch… isso acontece muito, na verdade, com palavras contendo “ei’, por exemplo na minha região do noroeste do RGS a gente fala com naturalidade tanto Schwidichket como Schwindichkeit (é SchwindiGkeit no Hochdeitsch). Mas aqui aproveito para entrar noutro assunto … só pra vocês se conscientizarem da dimensão humana, e traumatizada da língua que sofreu perseguição, rechaço sistematizado em nosso país … tem gente que tenta falar melhor com você se você absolutamente não faz parte de seu dia-a-dia, dizendo Frau pois acha que Frooh é feio, incorreto, vulgo, errado, ruim … e se você confrontar essa pessoa, dizendo ah mas vocês às vezes pronunciam Frooh, né?! não fique surpreso e nem estarrecido se a pessoa negar, dizendo que não, que só se diz “Frau”. A bem da verdade, na pópria Alemanha sempre houve muito elitismo e depreciação em relação aos seus grandes e históricos dialetos (de certa forma isto está mudando*), dialetos-tronco que remetem a tempos remotos … sendo uns vistos pela opinião pública do povo alemão como ou como imcompreensíve, ou engraçado e curioso, ou estranho e até feio … só pra se ter uma idéia, o dialeto bávaro, bairisch, é visto geralmente com bons olhos; já o saxônio – Sächsisch, é outra a percepção. Mas uma coisa que você irá notar é que o Hunsrücker Platt (platt aqui no sentido restrito de dialeto, não como forma curta do nome do(s) dialeto(s) bem do norte geograficamente plano da Alemanha chamado de Plattdeutsch e/ou de Niederdeutsch). É como se a gente tivesse imigrado do RGS e nos referíssemos ao nosso dialeto como Serrano em vez de Gauchês, ou de Pampeano em vez de Riograndense… O nosso dialeto Riograndenser Hunsrückisch tem suas bases mais fortes na região do Hunsrück, também no Palatinado = Pfalz (que no dialeto se diz Palz pois não tem o “pf” tão típico do Hochdeitsch), também no Hesse, no estado Sarre/Saarland … mas aí se tratando dessa região como um todo, fala-se em termos de Fränkisch, que engloba um Hunsrücker Platt dividido em Moselfränkisch e Rheinfränkisch, este último teve influência mais forte no Riograndenser Hunsrückisch … neste último de diz Das, no Moselfränkisch Dat, no Rheifränkisch se diz Was? e no Moselfränkisch isto fica Wat? … ich no Rheinfränkisch é Ich, igual no Hochdeitsch, mas no francônio moselano fica ‘Eisch” … Quanto mais crescer o número de textos produzidos em Riograndenser Hunsrückisch mais irá organicamente se consolidar um padrão de grafia de nossa língua. Portanto, a pessoa irá escrever Ich mesmo que em casa ela pronucie isso mais para o lado de “Eisch”, “Eich”, ou “Ech” … Por isto eu optei decididamente por registrar na escrita a forte pronúncia do “ó” em vez de “a” em muitas palavras, por exemplo escrevendo Tooch para dia em vez de Taach, Tach, ou Tag – e eu escrevo “oo” em vez de “ó” (acentuação da grafia portuguesa) para ficar com/dentro da língua germânica. Um aspecto mui importante dessa opção de grafar nossa língua é que a gente deve primar pelo contato com outras tradições escritas da língua alemã, seja com ficando o mais próximo possível da grafia do Hochdeitsch como também de outros dialetos… em essência, um alhilhamento e uma isolação ainda maior do resto do corpo linguístico simplesmente não irá funcionar a favor da preservação e fortalecimento de nossa língua – bem ao contrário. E enfim, isso tudo são somente códigos, coisas que a gente tem que aprender de qualquer jeito. Além do mais, buscando uma forma exageradamente simples de escrever nossa língua pode estar perpetuando um estereótipo negativo, isto é, que nós somos pessoas de certa forma inferiores, i.e. com uma capacidade raza de aprendizado … uma noção totalmente falsa, resultado de preconceito e não de fatos – mas um preconceito internalizado por muitos/as falantes do nosso alemão riograndense.
*Em muitas regiões de fala alemã da Europa, seja na Alemanha, seja na Suíça, em muitas associações de pais e mestres discutem abertamente o fator dialeto em suas reuniões … em muitos casos opta-se decididamente pelo bilinguismo alemão dialetal – alemão padrão; quer dizer, os pais, as mães, não querem que o dialeto fique incógnito, invisível, e até mesmo algo a “ser superado” pelas crianças … que este tipo de mentalidade, francamente, é mais e mais visto como retrógrado. Claro pois o bilinguismo deve sim começar em casa, valorizando o que a região tem com unicamente e singularmente seu; neste contexto o bilinguismo permite estudantes mais tarde, ou mesmo simultaneamente, aprenderem um terceiro idioma com muito mais facilidade; aliás, contrariando argumentos não empíricos de que criança não tem a capacidade mental de aprender mais do que uma língua de pequena; mas sim, são argumentos fundamentados em políticas hegemônicas de controle populacional e que não levam em conta os melhores interesses da pessoa, do ser humano.

Sonnenschein und Karneval!

Blauer Himmel und gaaaanz viel Sonne! Superwetter für die Kölner, die heute mit ihren Schulen und Vereinen in aufwändig selbst gebastelten Kostümen auf der Strecke des Rosenmontagszuges durch die Stadt ziehen …Alaaf!

Hier gibt’s Bilder vom Schull- un Veedelszöch – und ab 12.20 Uhr gibt’s den ganzen Zug im Livestream bei WDR.de.

http://www1.wdr.de/themen/panorama/sp_karneval14/schullunveedelszoech102.html

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
4. März 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

O sapo não lava o pé – Der Frosch wäscht sich net die Füss

Screen Shot 2014-02-27 at 2.19.23 PM

die Schreibung = a escrita
die Rechtschreibung = a escrita gramatical
die Rechtschreibprüfung = o corretor ortográfico (o soletrador = Spell Check)
soletrar = buchstabiere(n)
die Sibe = a sílaba
der Konsonant, die Konsonanten
der Mitlaut, die Mitlaute
der Vokal, die Vokalen = a vogal, as vogais
A, E, I, O, U
a, e, i, o, u

O sapo não lava pé,
Não lava porque não quer.
Ele mora na lagoa,
Não lava o pé
Porque não quer.
Mas que chulé!

Der Frosch wäscht sich nicht die Füss,
Der wäscht sie nicht, weil er nicht will.
Der wohnt in einem See,
Und wäscht sich die Füss nicht,
Weil er es nicht will.
Eeekch … – wie das stinkt!

A sapa na lava a pa,
Na lava parqua na quar.
Ala mara na lagaa,
Na lava a pa,
Parqua na quar.
Mas qua chalá!

Dar Frasch wascht sach nacht da Fass,
Dar washt sa nacht, waal ar nacht wall.
Dar wahnt an anam Saa
And wascht sach daa Fass nacht,
Waal ar as nacht wall.
Aaakch … waa das stankt!

E sepe ne leve e pe,
Ne leve e pe perque ne quer.
Ele mere ne legee,
Ne leve e pe,
Perque ne quer.
Mes que chelé!

Der Fresch wescht sech necht de Fess,
Der wesch se necht, weel er necht well.
Der wehnt en enem See,
End wescht sech dee Fess necht,
Weel er es necht well.
Eeekch … wee des stenkt!

I sipi ni livi i pi,
Ni livi i pi pirqui ni quir.
Ili miri ni ligii,
Ni livi i pi,
Pirqui ni quir.
Mis qui chilí!

[ … ]

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
27. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

Mein brasilioonisch Wikipedia Artikel, wo ich Heit dort ren geschrieb hoon: “Offizielle Minderheitensprachen in Schweden”

Screen Shot 2014-02-27 at 12.34.54 AM

Línguas minoritárias da Suécia – Em 1999, o Comitê de Línguas Minoritárias da Suécia formal- e oficialmente declarou cinco idiomas como línguas minoritárias da Suécia; sendo elas o finlandês, sami, romani, iídiche, e meänkieli (o finlandês de Tornedal).

A língua sueca a vida cultural e comercial na Suécia mas ela não se tornou a língua oficial do país até 2009, quando uma lei especificamente tratando deste assunto entrou em efeito.1 A necessidade desse status legal foi motivo para prolongados debates e uma legislação que visava assegurar essa condição foi derrubada por pouco em 2005.2 Veja também Política linguística.

As línguas minoritárias da Suécia foram reconhecidas afim de proteger o legado histórico das respectivas comunidades linguísticas. Baseado neste reconhecimento tais comunidades recebem certos direitos, tal como escolas em suas línguas e o direito de utilizar seus idiomas em seu contato com agências governamentais.

Índice

1 Critérios para a inclusão
2 Línguas afetadas
2.1 Finlandês padrão
2.2 Meänkieli
2.3 Línguas sami
2.4 Romani
2.5 Iídiche
3 Ver também
4 Bibliografia e notas

Critérios para a inclusão

Estas diretrizes foram estabelecidas pelo Comitê de Línguas Minoritárias, influenciado por sua vez pelo Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias em 1997. Veja também Línguas da União Europeia.

Para receber o reconhecimento oficial de língua minoritária, uma língua precisa ter sido falada na Suécia por certo período de tempo. Uma cifra específica não foi revelada mas estimativas qualificadas consideram cem (100) anos ser uma quantia de tempo razoável, baseado nas línguas adicionadas e nas línguas excluídas. Uma imigração significativa para a Suécia não se concretizou até depois da Primeira Guerra Mundial, e muitas línguas presentemente faladas na Suécia por um grande número de pessoas foram excluídas, entre elas a língua árabe e a língua persa. Veja Demografia da Suécia e Línguas da Suécia.

Também é necessário que as línguas reconhecidas tenham um número significativo de falantes e que estejam centradas em algum ponto geográfico específico (sendo que esta última qualificação não se aplica aos idiomas romani e iídiche).

Ademais, uma das condições de se aplicar o reconhecimento de língua minoritária oficial do país deve ser que isto represente um benefício cultural para o grupo de falantes em questão. Este teria sido o motivo para a não inclusão da Língua de Sinais da Suécia; mesmo tendo ela um histórico de existência único que remete ao Século XVIII, chegou-se à conclusão que lhe faltava uma base estável na cultura da Suécia para justificar um reconhecimento formal pelo Estado.

Outro fator levado em consideração na inclusão foi cultura em comum. Esta foi outra razão para que a Língua de Sinais da Suécia não tenha obtido o reconhecimento de língua minoritária oficial pois as pessoas que a praticam não possuem um legado cultural único mas sim pertencem a todos os segmentos sociais estabelecidos do país.

Línguas afetadas

Finlandês padrão
A língua finlandesa é falada na Suécia desde que foram estabelecidas as suas fronteiras (então provinciais) no Século XIII. A Suécia sempre teve uma significante migração da Finlândia. Como as duas línguas pertencem a diferentes famílias linguísticas é muito fácil distinguí-las, o que não é o caso com as línguas vizinhas: o norueguês e dinamarquês. O número de falantes de finlandês na Suécia soma mais de quatrocentos e sessenta mil (460.000).

Finlandês e meänkieli podem ser utilizados nas municipalidades mais ao norte, em Gällivare, Haparanda, Kiruna, Pajala e Övertorneå e sua vizinhança mais próxima.

No dia 11 de dezembro de 2007, Corporação Finlandesa de Radiodifusão (em inglês: Finnish Broadcasting Company / YLE) anunciou que na cidade universitária de Uppsala, na Suécia, falar em finlandês fora proibido aos empregados e às empregadas da cidade, mesmo conversas durante intervalos de trabalho não deviam mais ser ocorrer em finlandês.3 Conforme acordo entre o conselho administrativo da cidade e a união de trabalhadores/as A língua oficial de trabalho nos locais de trabalho é o sueco. Empregados/as podem falar em outros idiomas em privado, mesmo no serviço. No entanto, é importante que se leve em consideração os/as colegas de trabalho presentes e suas respectivas línguas.A Delegação de Finlandeses Suecos solicitou ao Conselho da Europa para que determine se o empregador tem o direito de forçar seus/suas empregados/as a falas somente em sueco.4 5

Meänkieli
A língua meänkieli ou tornionlaaksonsuomi ou língua tornedalian é falada por uma população no norte da Suécia. Ela é relacionada com o finlandês e ambas são mutualmente compreensíveis; e muitas a primeira é considerada somente um dialeto do finlandês, caracterizada por um alto índice terminológico advindo do sueco. Especialmente na Finlândia a distinção entre meänkieli e finlandês como línguas separadas é frequentemente visto como mera manobra de política linguística sem base científica (veja língua kven para uma análise comparativa de situação similar na Noruega). Meänkieli não é compreensível a falantes de sueco. O númerod de falantes gira em torno de cinquenta mil (50.000).

Línguas sami
As línguas sami, conforme indicado são mais de uma língua, muito embora elas o sejam assim tratadas com muita frequência. Na Suécia, há três línguas sami; adicionalmente sete (7) outras mais são faladas na Noruega, Rússia, e Finlândia. O histórico de existência das línguas sami tem pelo menos dois mil anos (2.000). No total, um mínimo de quarenta mil (40.000) pessoas falam línguas sami, espalhadas pelos territórios dos quatro países mencionados.

Como língua minoritária, sami é uma língua oficial e pode ser utilizada a nível de agências governamentais, cortes, creches e pré-escolar, asilos, e também a nível de [[Município|administrações municipais].

Romani chib
A língua do povo cigano é falada em território sueco des de o Século XVI. Hoje cerca de nove mil e quinhentas pessoas falam romani na Suécia. Ela é uma língua que não possui um centro geográfico indentificável mas é considerada de importância histórica.
Iídiche

A língua iídiche
A língua iídiche, historicamente, foi a língua comum do povo judeu Ashkenazi da Europa Central. Durante o Século XVIII ps primeiros judeus receberam permissão para residir na Suécia. A população desde então cresceu para vinte mil (20.000) indivíduos, dentre os quais, estima-se, cerca de três mil (3.000) são falantes de iídiche. A organização Sällskapet för Jiddisch och Jiddischkultur i Sverige (tradução livre: Sociedade para a Língua Iídiche e a Cultura Iídiche da Suécia) tem mais de duzentos (200) membros, muitos dos quais tem a língua iídiche como sua língua materna.

Tanto o romani como o iídiche são consideradas línguas minoritárias históricas e estão espalhadas em diferentes pontos da extensão geográfica do país; e nesta condição o Estado da Suécia reconhece uma certa obrigação em protegê-las e preservá-las em seu meio.[1]

Ver também
Declaração Universal dos Direitos Linguísticos
Discriminação
Imperialismo linguístico
Língua minoritária
Língua regional
Línguas autóctones (falares da terra, indígenas)
Kaingang (um exemplo de língua autóctone do Brasil)
Preconceito
Riograndenser Hunsrückisch (um exemplo de língua alóctone, legado dos processos colonizadores do Brasil)

Bibliografia e notas

Sveriges officiella minoritetsspråk, Svenska språknämnden 2003. (em sueco)
National minorities and minority languages, Integrations- och jämställdhetsdepartementet, Informationsmaterial IJ 07.07e, July 13, 2007

Ir para cima ↑ Landes, David (2009-07-01). Swedish becomes official ‘main language’. The Local. thelocal.se. Página visitada em 2009-07-15.
Ir para cima ↑ Svenskan blir inte officiellt språk, Sveriges Television, 2005-12-07. Sítio acessado em 23 de julho de 2006. (em sueco)
Ir para cima ↑ Uppsala kielsi suomen kielen käytön (em finlandês)
Ir para cima ↑ Förbjudet eller inte att tala minoritetsspråket finska på en arbetsplats Sverigefinländarnas delegation, 15 november 2007
Ir para cima ↑ Feldt-Ranta frågar om Uppsala-fallet

Categorias:

Cultura
Direitos linguísticos
Identidade
Línguas
Sociedade
Sociolinguística

Esta página foi modificada pela última vez à(s) 08h19min de 27 de fevereiro de 2014.

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
27. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

AKADEMISMUS ORRER AKADEMICISMUS – WAS HOT DAS MIT MIR ZU TUN?

Ich finne, dass das was unser beliebte junge brasilioonische Wissenschaftler Eli Vieira in Oxford, England/Grossbritannie, dohier in seiner Post bestätticht, sehr intressant ist – einschliesslich weil das uns zu dem Konzept von Akademische Kunst retuar troogn kann … woren besonnersch zu merke ist, dass das Formal immer betont weert.

No Hochdeitsch/Hochdeutsch/alemão-padrão – aliás uma língua que eu ainda não domino – eu diria escreveria o parágrafo acima mais ou menos assim:

Ich finde, dass das was der junge brasilianische Wissenschaftler Eli Vieira in Oxford, England/Großbritannien, hier in seiner Post bestätigt, sehr interessant ist, einschließlich, weil es uns zu dem Konzept von “Akademische Kunst” retour zufügen kann … worin besonders zu merken ist, dass das Formal immer betont wird.

Hie kanns du en Bissche mehr do driewer lese:
Der Akademische Kunststil, auch Akademischer Realismus oder Akademismus, seltener Akademizismus genannt, war ein europäischer Kunststil vom 17. bis zum 19. Jahrhundert. Er legte seinen Schwerpunkt auf die strenge Einhaltung der formalen technischen und ästhetischen Regeln der Kunstakademien.
https://de.wikipedia.org/wiki/Akademische_Kunst

Caros/as membros de nossa RIOGRANDENSER HUNSRÜCKISCH COMMUNITY, o que eu estou fazendo aqui neste este post é um esforço para lhes mostrar que sim é possível tratar de assuntos que a gente normalmente discute em nosso falar regional, sendo o Riograndenser Hunsrückisch, aliás como bem sabido, maiormente uma língua ágrafa (e estamos nos esforçando para mudar isto*) … Assim sendo, praticamente toda vez que entramos em um tema, digamos, como biologia, ou as belas artes, etc., imediatamente passamos a utilizar a nossa língua nacional, abandonando a nossa língua do coração.

SUGESTÃO: Antes de discutir um assunto novo no seu alemão regional, seja no café da manha, no Stammtisch semanal de canastra, seja no jogo de bolão, wolle mer soogn, Mittwochnachts wie dir zusammen im Club kechle geht, seja na entrada da igreja, wie dir vor die Kerrich uff Deitsch verzähle tut … prepare-se antecipadamente com as palavras-chave que lhe serão necessárias para poder manter o assunto na língua materna.

Hier ist etwas was ooch sehr intressante ist:

29.03.12Alzheimer
Zweisprachigkeit verzögert Symptome von Demenz
Wer über Jahre zwei Sprachen verwendet, der ist besser gegen Demenz-Symptome gewappnet. Geistige Ausfallerscheinungen setzten später ein als bei einsprachigen Demenzpatienten, fanden Forscher heraus.
http://www.welt.de/wissenschaft/article106136213/Zweisprachigkeit-verzoegert-Symptome-von-Demenz.html

Und für denne von eich wo ooch Englisch könnt, hier ist noch was do driwer:
http://www.alz.org/we_can_help_stay_mentally_active.asp

*O idioma Luxemburguês ou Luxemburgisch é bastante parecido com o Riograndenser Hunsrückisch e ambos são mutualmente compreensíveis. Alguns detalhes sobre este assunto nos mostram que as similaridades vão além de tecnicalidades linguísticas:

Screen Shot 2014-02-26 at 12.26.17 PM
Luxemburgisch: Mir wölle bleiwe wat mir sin.

Die luxemburgische Sprache oder kurz Luxemburgisch (Eigenbezeichnung Lëtzebuergesch) ist eine moselfränkische Sprachvarietät des Westmitteldeutschen. Die Mundarten sind Teil des kontinental-westgermanischen Dialektkontinuums. Linguistisch ist Luxemburgisch ein hochdeutscher Ausbaudialekt (siehe Diagramm). In der Europäischen Union gehört Luxemburgisch zu den Minderheitssprachen, ist jedoch keine Amtssprache der Union. Der Sprachcode nach ISO 639 ist lb oder ltz.

Luxemburgisch wurde 1984 zur Nationalsprache erhoben. Es ist neben Französisch und Deutsch (hochdeutsche Schriftsprache) die dritte Amtssprache im Großherzogtum Luxemburg. Eine erste offizielle Schreibweise des Luxemburgischen wurde 1946 eingeführt, setzte sich aber nicht durch. Die heute gebräuchliche Schulrechtschreibung aus dem Jahre 1976 wurde 1999 reformiert. Die Sprache wird trotzdem zumeist nur mündlich vermittelt und weniger als schriftliche Schulsprache gebraucht (siehe Diglossie). Im Hörfunk und im Fernsehen ist Luxemburgisch die meistgebrauchte Sprache, weniger in den Printmedien. So werden im Großherzogtum Luxemburg 65 % aller Artikel auf (Hoch-)Deutsch, 25 % auf Französisch und lediglich 10 % auf Luxemburgisch veröffentlicht. Da es nur ein sehr geringes Angebot an luxemburgischen Fernsehsendungen gibt, werden von den Luxemburgern überwiegend deutsche oder französische Sendungen gesehen. Gesetzestexte werden bis heute nicht auf Luxemburgisch abgefasst oder veröffentlicht, nur die Kammerberichte sind zum Teil in dieser Sprache geschrieben. Das Luxemburgische zählt auch nicht zu den Amtssprachen der Europäischen Union.

https://de.wikipedia.org/wiki/Luxemburgische_Sprache

HIER ÜWERTROOGT IST DER VIEIRA ELI SEIN BETREFFENDE FACEBOOK POST:

“Academicismo é querer monopolizar conhecimentos ou proposições, guardando-os sob a sombra de comunidades herméticas e jargões impenetráveis, negando que eles sejam acessíveis a pessoas de determinadas categorias.

Academicismo é metralhar uma pessoa completamente ignorante sobre um assunto com uma torrente de palavrões, neologismos e termos que ela não conhece nem faz ideia do que designam.

Academicismo é escrever de uma forma obscura ou propositalmente estilizada, para agradar a tribo e alienar o resto das pessoas.

Enfim, academicismo é achar que suas ideias são tão sagradas que precisam desse tipo de escudo, evitando expô-las à luz do debate público.

A falsidade e as ideias frágeis se evaporam à luz da investigação independente como Drácula ao sol do meio-dia.”

-Eli Vieira / Facebook, am 26. Februar 2014

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
27. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

DER GAÚCHO

In unser Riograndenser Hunsrückische Dialekt der Schentiliko Gaúcho tun ma mannichmo ooch der Gaúsch nenne; unn seine Partnerin iss dann die Prenda – sie iss öfterschs ooch die Gaúscha genennt.

Gaucho Riograndenser Hunsrückisch 2014-02-25 at 2.43.03 PM

Mit Musik geht alles viel, viel besser:
Naja, unser herzliche Dank’ Schön geht an Vinícios Lunkes, wo uns der Musik-Video “Céu Sol Sul” uff Hocheitsch im Youtube uffgeloodt hot.

Hie iss die Letra, damit könnt dea all ooch mit singe:

Uploaded on Jul 19, 2010
Upload mp3s @ http://www.mp32tube.com

Céu Sol Sul em alemão

Über Berge möchte ich weit wandern
Über vielen Büschen auf dem Boden treten
An den Füssen die Rosetten spüren,
Unter Sonnenstrahlen ganz in Freiheit leben
All die Schönheit möchte ich besingen von dieser Natur ohne Gleichen
Um den Leuten einen Ort zu zeigen, wo man ohne Tränen leben kann
Um den Leuten einen Ort zu zeigen, wo man ohne Tränen leben kann

Das mein Rio Grande do Sul
Sonn’ und Sterne im Süden
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten
Das mein Rio Grande do Sul
Sonn’ und Sterne im Süden
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten

An den Quellen möchte ich mich erfrischen
Und den weiten Horizont mit Gott erspähen
Und erleben, dass die alten Lieder in meinen Kindern auch weiterleben
Alle Felder, die im Frühling blühen, sowie die Kinder im Gesang
Zeigen allen, die es sehen wollen, dass man ohne Tränen leben kann
Zeigen allen, die es sehen wollen, dass man ohne Tränen leben kann

Das mein Rio Grande do Sul
Sonn’ und Sterne im Süden
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten
Das mein Rio Grande do Sul
Sonn’ und Sterne im Süden
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten
Dort wird alles wachsen, was Du aussähst
Mehr noch, der Liebe ihre Blüten

Letra: gentil colaboração de ursinodepeluche
www.youtube.com/user/ursinodepeluche

Im Facebook der Noome von unser Grupp iss: “Riograndenser Hunsrückisch”
Das Blog-Post dohier honn ich esarscht mol am 25. Februar 2014 publiziert*; awer heit am 17. September 2015 honn ich es en Bisschje vergrössert – awer das Bild, wo ‘s wichtichschte Tehl von dem BlogPost dohie iss, natierlich, iss das das selwiche, wie voarhear geblieb …
Paul Beppler / Facebook Riograndenser Hunsrückisch Dialekt-Gemeinde Administratoar

*Uff Hochdeitsch benutzt ma davoar mearschtens das Wort Veröffentlichen.

Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

Was Gilberto Freire üwer unser Leit, Kultur und Sproch gesoogt hot:

Ich persönlich tät das dohier was der grosse Gilberto Freire üwer unser Leit, Kultur und Sproch, gesoogt hot, en bissche anerstrer ausspreche, awer ich finne das was er soogt sehr beeindruckend.
Screen Shot 2014-02-24 at 9.56.03 PM
Eu pessoalmente diria isto aqui o que o grande Gilberto Freire disse sobre a nossa gente, cultura, e língua, de um modo digamos um pouco diferente … mas mesmo assim acho muito impactante o que ele escreveu.

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
25. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

Opostos – Gechesätze

Gechesätze - Opostos - Riograndenser Hunsrückisch - Paul Beppler2014-02-23 at 8.49.02 AM

Hochdeitsch/Hochdeutsch/alemão-padrão = Riograndenser Hunsrückisch / Hunsriqueano Riograndense = Brasilioonisch / português
schwer = schwear = pesado/a
leicht = leicht = leve
heiß = heiss = quente
kalt = kalt = frio
schön = schön = bonito/a
hässlich = hässlich = feio/a
langsam = langsam = devagar
schnell = schnell = rápido/a
trocken = trocke = seco/a
nass = nass = molhado/a
stark = starrek = forte
schwach = schwach = fraco/a
wooich = wooich = mole
hart = hart = duro/a
jung = jung = jovem
alt = alt = velho/a
offen = uff = aberto/a
geschlossen = geschloss = fechado/a
dick = dick = gordo/a
mager = moocher = magro/a
sauber = sauber/sauwer = limpo/a
schmutzig = schmutzich = sujo/a
satt = satt = satisfeito/a
hungrig = hungrich = com fome, esfomeado/a
gut = gut = bom/boa
schlecht = schlecht = ruim, mau, má, mal
reich = reich = rico/a
arm = oorem = pobre
hoch = hoch = alto/a
niedrig = niedrich = baixo/a
groß = gross = grande
klein = klein/klen = pequeno/a
fröhlich = fröhlich – contente, feliz
traurig = traurich = triste
oben = uwe = em cima, ao alto, no alto, alto (muito usado com dort: dort uwe – lá em cima, lá adiante, alí perto, lá em riba, pra lã alí; uwehin é interessante pois hin também se usa muito com o verbo ir = gehen: hingehn (Hochd.: Hingehen) e muitas vezes, mas nem sempre conota ir para, movimento em direção a … mas hin pode significar um lugar ou estado estacionário, como hinsin (no Hochd.: hinsein) – e assim com uwe, na mesma linha, também se pode dizer, e se diz muito, uwehin, ou seja em resposta à pergunta: onde está? a resposta pode ser: uwehin (geralmente a resposta irá ser: dort uwe – mas ela pode ser uwe, ou uwe hin…); e por isto, também, uwehin pode ser a resposta à indagação: aonde vais? resposta: uwehin.
unten = unne = em baixo, de baixo, por debaixo, por baixo, para baixo

Nosso dialeto usa muito unich em vez de unne (Hochd.: unten), vorich em vez de vor (Hochd. vor), üwich em vez de üwer (Hochd.: über), newich em vez de nebe/newe (Hochd.: neben), etc. mas isto ficará para um próximo post.

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
23. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

Riogr. Hunsr.: Jede Tooch (Hochdeitsch: Jeden Tag) = diariamente (Brasilioonisch)

Jede Tooch - Jeden Tag - Paul Beppler - Riograndenser Hunsrückisch 2014-02-22 at 12.36.11 AM
Jede Tooch = diariamente

gehn = gehen = andar
renne = rennen = correr
stehn = stehen = estar em pé, estar de pé, ficar em pé
setze = sitzen = estar sentado
umoorme = umarmen = abraçar
streichle = streicheln = acariciar, fazer afago
küsse = küssen = beijar
höre = hören / zuhören = escutar, ouvir / escutar atentamente, ouvir com atenção
rede = reden = conversar, falar, dizer (também / ooch: spreche, verzähle, papple, quatsche, sich üwerlehn / sich überlegen; sieh ooch: spaziere gehn, mooie gehn)
lehn = legen = deitar
schlofe = schlafen = dormir
träime = träumen = sonhar
uffwache = aufwachen = acordar, despertar
weine = chorar (man säht ooch brülle [AWER, ACHTUNG FALSCHE FREINDE/FALSCHE KOGNATE: brüllen uff Hochdeitsch ist net das selwiche wie im Dialekt: berrar, bramir, urrar, rugir, etc.]
lache = lachen = riso, risada, gargalhadas
zeiche = zeichen = apontar, mostrar
oonschaue = anschauen = olhar atentamente, olhar com atenção
wasche = waschen = lavar
Zähn beerschte = Zähn putzen orrer bürsten = escovar os dentes
moole = malen = desenhar
oonziehe = anziehen = vestir
schrooie = schreien = gritar
flüstre = flüstern = cochichar sussurar, falar quietinho, falar baixo, murmurar
troon = tragen = carregar
ziehe [“Ziehne” ist VERKEHRT, im Toofelche do unne] = ziehen = puxar
lese = lesen = ler
schreibe/schreiwe = schreiben = escrever
singe = singen = cantar
rechne = rechnen = calcular
gebe/gewe = geben = dar, conceder
nehme = nehmen = tirar, pegar, levar
springe in unser Dialekt hesst das loofe; was das Kind uff dem Bild am mache ist, ist hoh in die Höh huppse
hinfalle = cair (i.e. no chão)
Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
21. Februar 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM

Schöne Moddersproch Tooch!!!

Hoy se celebra el Día Internacional de la Lengua Materna.
Hoje é o Dia Internacional da Língua Materna.
Today is international Mother Language Day.
Heute ist Internationaler Tag der Muttersprache.

Heit ist das Moddersproch Tooch weltweit:

Screen Shot 2014-02-21 at 9.44.45 AM

Algumas observações neste dia de celebração de um dos aspectos mais básicos da diversidade humana e de sua pluralidade cultural:

O dialeto alemão Riograndenser Hunsrückisch / alemão riograndense, falado por talvez quase um quarto dos habitantes do RGS (dependendo das estimativas, entre dois e três milhões de pessoas – apesar do nome ele também é falado em estados vizinhos, e mesmo em países vizinhos.

Em dez anos nossa língua do coração irá completar duzentos anos de existência. Ela é uma língua que sofre de um crônico desprestígio social. Durante entrevista concedida à Deutsche Welle em 2006 Gisele Büdchen disse que ela cresceu com a língua mas esqueceu tudo – seus pais e irmãos no entanto sempre falam a língua entre si …

Em depoimento recente a Miss França / 2012 disse em disse falar Elsässisch, e falando na língua, encorajou falantes a praticarem a língua ancestral e não a deixarem morrer sob pressão da hegemonia. Elsässisch é um dos dois dialetos alemães falados na França – o outro é Lothringisch, que é muitíssimo parecido com o nosso dialeto falado no RGS, e incidentalmente, com o chamado alemão da Pensilvânia, falado não só no estado homônimo mas também em outros e estado e inclusive no Canadá.

Muita gente não sabe mas a segunda língua mais falada no Brasil é o alemão. O número de falantes de outras línguas não chega nem perto, sendo que depois do alemão vêm os idomas japonês, italiano, polonês, e o espanhol nas regiões fronteiriças. Estas línguas que são um legado da imigração, e a este grupo se inclui a língua predominante, a portuguesa, são línguas tecnicamente falando chamadas de idiomas alóctones – diferenciando-se das autóctnes, indígenas, ou da terra. Até algumas décadas atrás, o idioma estrangeiro mais estudado e apreciado pelas classes mais altas do Brasil era o francês; similarmente, mas ao mesmo tempo de forma bem mais popular e generalizadas, hoje em dia a língua internacional é, obviamente o inglês. Ainda duas breves observações: a língua alemã sempre gozou de um certo prestígio regional na Europa, em parte pois há muitas línguas menores que são idiomas irmãos e mui parecidos … por outro lado, especialmente no leste europeu, o prestígio advém da força da economia, do forte investimento em pesquisas e desenvolvimento, das instituições acadêmicas e governamentais. No caso da nossa língua nacional, ela vem ganhando prestígio internacional por causa da inserção do país no pequeno grupo de nações ricas do mundo – sim, você pode não ver as coisas assim, mas o Brasil é um dos países mais ricos do mundo.

Voltando ao nosso alemão brasileiro: De forma caduca, grosseira, e extremamente incoerente, o idioma alemão continua sendo ensinado como língua estrangeira no sul do país, em municipalidades onde esta língua faz parte de sua existência desde os tempos pioneiros. De acordo com diretrizes do Ministério da Educação, primou-se pela não alfabetização na língua regional para que de fato fosse impedido este aspecto importante na manutenção, sobrevivência e prosperidade da língua; como consequência disto temos um estado generalizado de agrafia, o Brasil sendo portanto o único país que tem uma população de milhares de pessoas que é praticamente analfabeta em sua língua materna. É preciso compreender que isto tudo é fruto de políticas internas de Estado, aliás de origem napoleônica, que sempre visaram exterminar línguas menores de seu meio. A ignorânicia e o preconceito contra a língua alemã brasileira raramente é desafiada pelas cabeças pensantes de nosso país; e infelizmente, muito desses prejuízos são internalizados pela própria população alvo. Não é preciso muito esforço intelectual para concluir que o preconceito e a ignorância dirigidos contra qualquer grupo social minoritário, seja ele caracterizado pela identidade cultural-racial, pela identidade de gênero ou sexual, linguístico-cultural, ou cultural-religioso, tem muitas similaridades, surpreendentemente mais similaridades do que se pensa à primeira vista.

Você sabe quantas línguas autóctones são faladas no Brasil? Quais são as cinco línguas indígenas que têm o maior número de falantes? Em qual estado vive o povo que tem mais falantes de uma língua indígena? pssst … é o Rio Grande do Sul. Bom, esta pergunta por si só precisa ser prefaciada toda vez que for falado em termos de línguas maternas. As línguas autóctones do continente americano sempre se caracterizaram pela multiplicidade e variedade e número baixíssimo de falantes por língua (com notáveis exceções, é claro). Mas, surpreendentemente uma análise cuidadosa logo irá revelar que o nível de bilinguismo entre povos indígenas menores, ou seja a vastíssima maioria, também é algo factual no contexto histórico. Resumindo, o próprio jeito de como enquadramos um assunto como este, como armamos a nossa pergunta, pode nos levar a conclusões, posturas e ultimamente atitudes caracterizadas pela mesmice e injustiça.

Um bom dia para todos/as – Ich wünsche eich all en schöne Tooch noch, ijo gell net?!?!?!

Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM