HUNDESRUCHA (1074)

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Wann wooh ‘s das earscht Mol, wo der Grundnoome von unser Sproch schriftlich erwähnt geb iss?

In der Gründungsurkunde von dem Ravengiersburg Kloster, im Joahrgang en-tausend-vier-unn-siebzich (1074), en Kloster wo bis heit noch ganz im Mitte von dem Hunsrück steht.

Bitt’ schön, sieh HUNDESRUCHA in der dritte Seid, ganzam End von der siebte Linie …

Dohier iss dem Ravengiersburg Kloster sein Webseit: http://www.ravengiersburg.de/

-Paul Beppler / Administratoar von der Riograndenser Hunsrückische Dialekt Gemeinde im Facebook

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DIE HEXEJACHT

Hochdeitsch / Alemão-Standard: Hexenjagd
Riograndenser Hunsrückisch / Hunsriqueano riograndense: Hexejacht
Bräsiljoonisch/ Português: Caça às bruxas

Wollt ihr etwas erfahren über die dunkle Zeit des 16. und 17. Jahrhunderts, als Not und Elend über uns hereinbrach und wir nicht wussten warum?

HEXENWERK UND HEXENWAHN
eine Themenführung
Regie: Sylvia Oster,

Katharina Wagner berichtet vom Leben in Büdingen zu einer Zeit, die den Weg für die Hexenverfolgung bereitete. Die sogenannte “Kleine Eiszeit”, der Dreißigjährige Krieg und die Pest brachten schwere Unwetter, Hunger und Tod. Sie waren der Nährboden für Aberglaube, Missgunst und Zwietracht. Schuld daran konnte ja nur der Teufel sein! So zog man vor den Rat der Stadt und zum Grafen, damit auch in Büdingen die Hexenprozesse endlich beginnen, um dem Hexenunwesen ein Ende zu setzen und wieder Ruhe und Frieden in die kleine Stadt einkehren kann. Aber es gab auch Widerstand. Pfarrer Anton Prätorius, 1597 Hofprediger in der Grafschaft Ysenburg, kämpfte ungeachtet der Konsequenzen, entschlossen gegen Folter und Ungerechtigkeit. Begleiten Sie die beiden sehr unterschiedlichen Personen auf ihrem Weg durch die Stadt, zu den Plätzen der Hexenverfolgung in Büdingen.

[Meine Text-Adaptation von dem Hochdeitsch ins Riograndenser Hunsrückische (Minha adaptação do texto em alemão-padrão ao alemão hunsriqueano-riograndense:]

Hier tut das Woochner Catharina (Catharina Wagner) uns verzehle üwwich das Lewe frühzeite noch in der Stadt Büdingen, (heit gehöart das zu dem Bundesstoot Hessen, in Deitschland) in dene Zeite, wie der Wech sich uffgebaut unn richtich rengesetzt hot für die historisch unn heitztooch weltweit bekannte Hexe-Verfollichung.

Die sogenännte “Klen Eiszeit”, der Dreissichjähriche Kriech unn die Bubone-Pest (ooch Beulepescht / Schwarze Tod gennänt), das alles woore dann Faktore, wo zusammer mit sich gespielt honn für schwear Unwetter, Hunger unn Tod voar se bringe.

Do davon hot sich dann en sozial Situation weit unn breit ingesetzt, ei das woah dann reich unn fett Bodem für jede soort von Superstitione, Misstraue, Äärrcher, Bang, Unmut unn so weiter … Naja, schuldig für das alles wo so schlimm unn schlecht wooh, woah ganz am End, natearlich, ohne Zeweifel: der Teiwe!

Unn so honn die Leit dann voar ehre Amtsautoritäte unn voar ehrem Graf gezoh für se verlange unn bitte dass ma ooch in Bündingen die Hexeprozesse* onfänge könnt. Ohne Hexe könnt Ruh und Fried wieder in das Städtchje retuar renkehre.

Awer Resistenz unn Wiederstand zu dem fiewrische Populismus hot ‘s domols ooch geb: Pooder Anton Prätorius (1597) hot sich ken Sorriche gemach, hot stännich keh Konsequenze gemes unn hot sich voll unn ganz geche menschliche Ungerechtichkeit unn Quelerei gestellt – dohie hesst es damm, ei in annre Wörter gesooht, der Pooder Prätorious hot versucht die Froohleit se schütze, die wo ongeklooht unn verschuldicht geb sinn, dass sie Hexe wäre.

Touriste wo Bündingen besuche tun, die könne zwooi ganz verschiedne Personagens doorrich der Stadt begleide, von historische Platz zu Platz ziehe, gehn in dene Plätzer unn mit seine eichne Aue siehn, genau wo in der Stadt Bündingen die Hexe Verfollichung passeart iss. En Kultuar-Programm von Sylvia Oster, Direktorin

*Die Hexeverfollichung (Artikel uff Hochdeitsch: Hexenverfolgung)

[Minha tradução/adaptação do texto original em alemão para o português (Meine Üwersetzung/Adaptation von dem Original-Text uff Hochdeitsch ins Bräsiljoonische):]

Catharina Wagner relata sobre a vida em Büdingen (pertencente ao atual estado de Hessen, na Alemanha) em uma época quando se estava estabelecendo o caminho para que viesse ocorrer a histórica caça-às-bruxas.

A tal da ‘Pequena Idade do Gelo‘, a Guerra dos Trinta Anos, e a Peste Bubônica (Peste negra), tudo isso contribuiu para o surgimento das más condições climáticas, muita fome, e mortes prematuras … formando-se com isso na sociedade um terreno fértil para o afloramento de toda sorte de superstições, desconfianças e discórdias. Sim, a culpa só podia ser do diabo!

E assim foi conclamado ao Conselho da Cidade e ao Condado da região, para que também em Büdingen finalmente pudessem iniciar-se processos anti-bruxas, para que pudesse voltar a reinar a paz e a liberdade no lugarejo.

O pastor Anton Prädtorius, em 1597, capelão do Condado de Ysenburg, lutou sem medo de consequências contra a tortura e injustiça.

Ao visitarem a cidade hoje, turistas podem acompanhar dois personagens opostos um ao outro, guiados pela cidade, de lugar a lugar, nos locais onde ocorreram eventos da famosa a caça às bruxas de Büdingen. Um programa cultural por Sylvia Oster, diretora artística

Hexenwahn: Err wie se woore, doch im Mittelalter honn viele Mensche fest gegloobt das etliche Froohleit in ehre Gemeinde könnte Hexe sinn.

DSDS-Wörterbuch:
Hexenwahn – Irrglaube, nach dem Frauen Hexen sein können
im Mittelalter waren viele Menschen dem Hexenwahn verfallen

-Paul Beppler / Riograndenser Hunsrückisch Dialekt-Gemeinde (Visite e curta a nossa página de dialeto alemão-gaúcho no Facebook: “Riograndenser Hunsrückisch”)

Deitschbräsiljoonrin X Deitsch-Bräsiljoonrin

Deitschbräsiljooner X Deitsch-Bräsiljooner

O seguinte artigo sobre aspectos das história da Suíça, publicado no Neue Zürcher Zeitung, um jornal suíço em língua alemã da cidade de Zurique, me compeliu a levantar um assunto e explicitar algo que deveria ser amplamente compreendido, especialmente pela população brasileira que tem o alemão por língua materna.

Neue Zürcher Zeitung
Gastkommentar zum «Historikerstreit»
Von Brigitte Studer, Historikerin

Eu gostaria de apontar que Deutschschweitzer é bem diferente do que Deutsch-Schweizer, grafado com hífen (na predominante variante gaúcha do alemão, em Riograndenser Hunsrückisch / hunsriqueano riograndense: Deitschschweizer e Deitsch-Schweizer).

Mas qual é mesmo a diferença?

No primeiro caso, Deutschschweizer, trata-se do elemento suíço teutófono, ou seja alguém que tem a língua alemã como idioma materno.

No segundo caso, ou seja “Deutsch-Schweizer” com hífen, aí trata-se de um indivíduo, empresa, projetos, relações etc. de natureza binacional, quer dizer, envolvendo tanto a Alemanha como a Suíça.

Igualmente, teutobrasileiro, i.e. grafado sem hífen, trata-se do sujeito brasileiro (pessoa) que se identifica com alguma manifestação germânica regional brasileira – seja ele teutófono (falante de alguma variante nossa da língua alemã) ou não.

Por outro lado, uma vez grafado com hífen, teuto-brasileiro, esse termo composto passa a trazer em si um marcador de binacionalidade, seja de pessoas, empresas, projetos, empreitadas, tratados, etc. envolvendo tanto a Alemanha como o Brasil.

Teutobrasileiro e teuto-brasileiro no alemão-standard é Deutschbrasilianer e Deutsch-Brasilianer. Já na variante riograndense do alemão existem várias possibliidades de grafia pois ainda não existe uma normatização ortográfica do idioma – mas a minha preferência é escrever assim: Deitschbräsiljooner e Deitsch-Bräsiljooner.

De passagem, a maioria da população da Suíça sim fala alemão (63,7%); porém, boa porcentagem (20,4%) tem o françês como língua materna. Adicionalmente, há uma notável minoria italiana (6,5%) ; e finalmente, existe uma minúscula mas amplamente reconhecida minoria linguístico-cultural romanche (em alemão Romansch), por volta de sessenta mil (60,000) falantes ao todo, isso de acordo com o censo do ano 2000.

Políticas lingüísticas progressivas ajudam na manutenção proativa de bens imateriais como as línguas de um país, especialmente as línguas menores. A promoção do monolingüísmo é uma ideologia política detrimental para a sobrevivência de línguas regionais em perigo de extinção como o alemão-riograndense, uma variante única da língua alemã … aliás, prestes a celebrar seus dois séculos de exitência.

Sprech eire Moddersproch, üwerhaupt mit eire klene Kinner!

-Paul Beppler / Admin. da Comunidade de Dialeto “Riograndenser Hunsrückisch” no Facebook

Leehrer Tooch (Dia do Professor)

Gon Tooch, liewe Leit!

Heit weert LEEHRERTOCH in BRÄSILJE gefeiert,

Naja dann, en schöne Leehrertooch für all unser bräsiljoonische Leehr’rinne ond Leehrer: Glückwunsch!!

BILD: Ei, dort unne, do homma Herr Leehrer Lämpel in der Geschicht “Max und Moritz” von Wilhelm Busch, earscht publiziert im Joahrgang 1865 (in Deitschland).

Für das Kinnerbuch lese (es steht awer im original Schrift, uff Hochdeitsch), mit do hieder Internetz-Verbinnung geht ‘s los:

MAX UND MORITZ

Olavo Bilac hot das Büchlein in ‘s Bräsiljoonische renzus üwersetzt – unn so hot das Buch der Titel “Juca e Chico” krieht.

Hier mit dem Internetz-Link kamma das Buch in unser National-Sproch, uff Bräsiljoonisch lese:

JUCA E CHICO

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– Paul Beppler / Administratoar “Riograndenser Hunsrückisch” im Facebook

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Obs.: O texto abaixo tem como principal propósito espelhar o que está escrito acima no dialeto alemão-riograndense, Riograndenser Hunsrückisch (Hunsriqueano Riograndense), para fins de aprendizagem …

Bom dia, gente querida!

Hoje celebra-se DIA DO PROFESSOR no BRASIL,

Pois bem, um Feliz Dia do Professor para todas as nossas professoras e nossos professores brasileiros: Parabéns!!

GRAVURA: Sim, lá em baixo, aí temos o Herr Leehrer Lämpel da historinha “Max und Moritz” de Wilhelm Busch, inicialmente publicada no decorrer do ano de 1865 (na Alemanha).

Para ler a esse livrinho infantil, com esta ligação da internet, chega-se lá (mas tudo está no texto original, em alemão-padrão):

MAX UND MORITZ

Olavo Bilac traduziu esse livreto ao português brasileiro – e assim, o livro recebeu o título “Juca e Chico”.

Aqui com esse link da internet pode-se ler esse livro em nossa língua nacional, no português brasileiro:

JUCA E CHICO

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-Paul Beppler / Administrador : “Riograndenser Hunsrückisch” no Facebook

Die Affebeere

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Och die wilde Affebeere (i.e Conde-Frucht, Zimtapfel) – mannichmo grün, mannichmo gelleb, dann unn wann ganz ranschich siehn se aus – ei die schmecke jo so gut – ma kann se ganz leicht mit seine eichne Finger schäle: Die weiss unn süss Krem-Klumpcher, wo do drin sinn, die tut ma dann ens noh ‘m anner esse … awer die haarte, schwar- orra braunfarwiche Keernercher, die deerf ma nie runner schlücke, die spuckt ma immer wech …

Óh os ariticuns do mato (i.e Fruta do conde) – às vezes de cor verde, às vezes amarelos, e de vez em quando bem alaranjadinhos eles são – sim, eles são tão deliciosos. A gente pode descascá-los facilmente com os seus próprios dedos: As cremosas bolotinhas brancas e doces que se encontram alojadas dentro da fruta, essas a gente então saboreia uma à uma … mas os caroços duros, de cor preta ou marrom, esses a gente jamais deve engolir, esses a gente sempre cospe fora …

-Paul Beppler, Admin.: “Riograndenser Hunsrückisch” Dialekt-Gemeinde im Facebook

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Üwwich die nordische Mytholoschie …

Heute ist die nordische Mythologie in der Populärkultur wieder sehr präsent: Viele Metal-Bands thematisieren die alten…

Posted by wissen.de on Tuesday, October 13, 2015

WISSEN.DE | BY KONRADIN MEDIEN GMBH, LEINFELDEN-ECHTERDINGEN

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DIE NORDISCHE MYTHOLOSCHIE UNN ICH …

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Heitztooch iss die nordische Mytholoschie in der Pop-Kultuar von Europa unn Nordamerika noomo ganz präsent, wie zum Beispiel:

1) Viele Meavy-Metal Rock-Bands tun die Altnordische Sagas in Ehrer moderne Musik öftersch thematisiere;

2) Wenn Richard Wagner* sein klassisches Musikstück “Ritt von der Walküre”* sellebst von dem typischste Ranzkopp mitgesung geb sinn kann;

3) Dem algermanische / altnordische Donnergott Thor sind etliche Quadrinhos-Geschichtcher unn ooch Filmes gewidmet – wo heit schon weltweit bekannt sinn.

Lieber Leser unn liebe Lesrinn, was wesst du üwer Odin, Walhalla orra üwwich Thor unn sein Donnerkeil?

*Der Familie-Noome Wagner ausspreche ma ‘Woochner’ in unser Dialekt
** Uff Hochdeitsch: Ritt der Walküre orra Walkürenritt

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Atualmente a mitologia nórdica está novamente bem presente na cultura popular da Europa e América do Norte, por exemplo:

1) Em muitas bandas de rock heavy metal vêm tematisando as mitológicas Sagas nórdicas [Para saber mais sobre esse assunto, confira este verbete em português: https://pt.wikipedia.org/wiki/Saga_(literatura)];

2) Quando até o mais rançoso sujeito pode ser observado por aí cantarolando em acompanhamento à peça de música erudita “Cavalgada das Valquírias” de Richard Wagner;

3) Várias histórias em quadrinhos e mesmo filmes dedicam-se a Thor, o Deus do Trovão da mitologia germânico-nórdica antiga – produções que hoje em dia são apreciadas internacionalmente.

Pessoalmente caro leitor e prezada leitora, o quê você sabe sobre Odin, Walhalla ou sobre o Martelo de Thor?

Paul Beppler, Admin.: Riograndenser Hunsrückische Dialekt-Gemeinde im Facebook / Comunidade do Dialeto Hunsriqueano Riograndense no Facebook, venha visitar e curtir a nossa página: RIOGRANDENSER HUNSRÜCKISCH

 

 

Unn emol, ooch für dich, ei do kommt der Tot …

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Was wir bergen
in den Särgen
ist das Erdenkleid,
was wir lieben,
ist geblieben,
bleibt in Ewigkeit.
-Johann Wolfgang von Goethe

Minha tradução/adaptação à nossa língua-nacional:

O que em urnas nós salvamos
é apenas um terreno traje;
mas fica, é o que amamos,
no peito, pra eternidade.

Paul Beppler
Administratoar von die Riograndenser Hunsrückische Dialekt-Gemeinde im Facebook

Al dente …

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Gon Tooch, dea Leit!

Hier honn ich en kulinarische Ausdruck aus dem Italienische für eich, en Ausdruck wo viele von eich vielleicht noch net kennt – es weerd oft im Hochdeitsche benutzt … unn nämlich: “al dente”.

Wenn ma die getrocknete italienische Nutle koche tut, net die sellebst- hausgemachte Nutle awer die sort wo ma im Supermerkoode koofe muss, soll ma gut unn schön uffpasse, sodass se net üwwer koche tun, sodass das Endprodukt net zu wooich bleiwe tut, gell?! es soll ‘bissfest’ geckocht geb sinn orra wie ma das uff Italienisch sääht: “al dente” = was das genau hesse soll, iss das die Nutle noch fest/firme sinn solle wenn ma se mit seine Zähn beisse tut, wie se vom heiss Wasseer raus gezieht sinn.

Ma soll jo verstehn, ei wenn ma italienische Nutle kocht, wolle ma soohn Spaghetti, en Sort wo in Bräsilje seahr bekannt iss, wie se aus dem kochende Wasser raus komme, die tun dann immer noch enbisschje länger von sellebst weiter koche … jawohl natierlich, weil se immernoch ganz heiss sinn; üwwerhaupt wenn se schon uffgetischt sinn, tun se immernoch enbisschje wooicher bleiwe. Noch ‘was: jo jo jo … viele Mensche mache das, ma soll awer ken kalt Wasser üwer die heisse Nutle loofe losse, sonscht tun se die Soss net richtich absorviere.

Der Ausdruck “al dente” tut ma ooch oft höre/lese wenn die Sach Gemüse orra sogooh Reis koche iss.

Paul Beppler / Admin.: “Riograndenser Hunsrückisch” Dialekt-Gemeinde im Facebook

Sprache / Sproch [Língua]

Sprache

Der Baum
Größer als die Nacht
Mit dem Atem der Talseen
Mit dem Geflüster über
Der Stille

Die Steine
Unter dem Fuß
Die leuchtenden Adern
Lange im Staub
Für ewig

Sprache
Abgehetzt
Mit dem müden Mund
Auf dem endlosen Weg
Zum Hause des Nachbarn

-Johannes Bobrowski

Unn dohier, en Üwersetzung aus dem Hochdeitsche
in ‘s Riograndenser Hunsrückische
von Paul Beppler (2. September 2015):

Der Boom
Grösser wie die Nacht
Mit der Toohlseee ehre Atem
Mit dem Geflüster üwwich
Der Still

Die Stehn
Unnich dem Fuss
Die Loichtende Ohdre
Lange im Stoob
Für ewich

Sproch
Abgehetzt
Mit dem müd Mund
Uff dem endlose Wech
Zu dem Nochbarsch sein Haus

Dank’ schön: Aus dem DUDEN sein Facebook-Post am 2. September 2015 …
Intressant: Sieh ooch hieder Wikipedia Artikel üwer der Autoah Johannes Bobrowski

DER SCHÜSSEL

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DER SCHÜSSEL – Der gute alte Schüssel … früher bei uns driwwe im Nordwest-tehl von Rio Grande do Sul (Neikolonie Gebiet), im Sommer, so noh ‘m Gewitter, ei wenn all die Butterbirne harre vom Boohm runner gafall, do musste mea Kinner unser Modder helwe: das Obst musst jo all gleich uffgeroff sind, donoh dann ooch richtich abgewascht unn geschällt unn endlich schön in dünne Schnitzelcher geschnitt (en viertel von en Zentimeter dick … das wooh dann alles in heiss Wasser schnell abgekocht für dan später, wenn die Sonn noomoh raus komm iss – oft am nexte Tooch … Mea harre en orra zwooi Schweincher in unser Schweinestooll, in unser Hof, wo ganz hinnich unser Haus gesteht hot. Naja, üwwich dem Schweinestooll hot ‘s en Dach geb, uff dem Dach seine Ziechle, ei woah dann en ganz gross stück Stoff druff ausgeleht unn do druff hot all die Butterbirneschnitzelcher ausgestroit, so das se könnte in der Sonn richtich abtrockne – Nachts sinn die ins Haus rengebrung, dann nechste Tooch noch moh raus in die heisse Sonn geleht- unn so woah das dann gemacht geb, wennichschstens drei orra vier Tooch, bis das Obst richtich wooh für wech tun … die sinn dann in en gross vieeckiche Gasblech im Rumpelzimmer wech getun … Im Winterzeit homma die mit uns in die Schul gebrung für se esse im Recreio (die Schul Pause). Mein Modder hot mea gesooht das ma das selwiche mit Äppel mache kann, mea harre leider wennich Äppel in dene Zeide wo mea gewohn honn, measchtens Birne.
-Paul Beppler / Administratoa von der Riograndenser Hunsrückisch Dialekt-Gemeinde im Fratzbuch/Facebook