Blumegoorde / Blumengarten
Alegrete de flores

“Waroom in die Fern schwänzle [schweife]*? Sieh, das Gute leiht so näh! Als ob Johann von Goethe das gewusst hätt! Goordeenthusiaste müsse net unbedingt bis England reise, um sich von den dortiche Goordelandschafte verzaubre losse und die ene orrer annre Oonrechung für das heimisch Blumebeet zu hole.” -Meine Adaptation ins Rgr. Hunsrückische von den Pararagraph gleich do unne:

05.03.2014 · Gartenenthusiasten müssen nicht unbedingt nach England reisen, um sich von Blumenlandschaften verzaubern zu lassen. Auch vor der eigenen Haustür gibt es reichlich Anregungen für das heimische Beet. -Von Ina Sperl

*Schweif = Schwanz = cauda, rabo … no caso, como verbo, significa fazer fila para ir passear noutros rincões en vez de ver o que tem por perto, em “casa” …

Screen Shot 2014-03-05 at 7.16.09 AM
Notas:
O termo Beet (aliás igual no inglês, mas sendo um substantivo, fica em maiúscula!) significa Rotriebe, nosso nome regional para beterraba (assim como falamos Gellebriebe em vez de Karote para cenoura) … podendo Beet também funcionar como canteiro ou alegrete de flores – especialmente quando acoplado com Blume-, que no caso a gente diz Blumebeet no singular e Blumebeete no plural – e você pode confirmar esse uso no dicionário de Pfälzisch (Para tal, entre nesta http://woerterbuchnetz.de/ central de dicioários com o termo em Hochdeitsch e cheque no dicionário de Pfälzisch quais são as possibilidades de pronúncia por região (o dicionário também cita o uso histórico de certos termos). Geralmente vejo alí representado o nosso jeito de falar, às vezes com minima variação … mas, dito isto, devo comentear, por alguma razão o Pfälzisch ao ouvido, falado, parace ser perceptivamente diferente de nosso sotaque tipicamente suave do Riograndenser Hunsrückisch – ainda, o próprio Hunsrücker Platt, falado logo pegado ao Pfalz, tem um sotaque que a nós milhares de falantes da variedade gaúcha de seu alemão regional inicialmente têm dificuldades de compreensão (digo inicialmente pois a gente tende a acostumar o ouvido rapidinho ao longo de uma exposição mais prolongada) – mas note que eu apontei maior a difença na língua falada do que na escrita. A língua alemã historicamente e por força cultural, por natureza, se manifesta vamos dizer de dentro pra fora, primeiro a identidade local, depois e consequentemente do estado, depois da nação (houve transplante, te é reconhecível esta visão de mundo/Weltanschauung?!?!?) – e daí a profusão de falares, com cada vilarejo tendo seu dialeto … a identidade cultural do brasileiro e do estado-unidense é por natureza diferente, a pessoa destes países primeiro se identifica como elemento nacional, depois de sua região, e bem em terceiro lugar como cidadão de sua vila ou cidadezinha, ou bairro … com algumas exceções.

Fratzbuch: Riograndenser Hunsrückisch
5. März 2014
Facebook: Paul Beppler
Screen Shot 2014-01-29 at 12.07.28 AM